Coluna do Meio
Data de Publicação: 28 de outubro de 2022 18:34:00 28 de outubro de 2022
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Por Clézio Sá - Colunista...
O País dos Sonhos
Amanhã haverá o segundo turno da eleição que definirá o nosso presidente para os próximos quatro anos. Esperamos que o vencedor governe esse país movido com espírito republicano, sem vingança, ódio e perseguição aos adversários. Ele será o presidente do Brasil, responsável pela ordem e deve ser dotado de um grande espírito republicano. Já passou da hora de unir o país, acabando com essa divisão tola da Norte–Sul, Nordeste-Sudeste e Oeste-Nordeste. O Brasil é um país uno, um país tropical bonito por natureza.
Durante quase um ano os candidatos à presidente da República prometeram fazer do Brasil o país dos sonhos, uma grande nação, um país democrático e com o povo com plena liberdade de se expressar.
Falaram que iríamos ter uma escola de qualidade e com ensino integral. Salário mínimo digno e corrigido de acordo com a inflação. Picanha na mesa dos pobres e todos com direito a três refeições por dia. Bolsa-família permanente, acima de R$600. Pobres iriam ter cartão de crédito, andar de avião, passar férias nos principais centros turísticos, transportes barato, gás e gasolina a preços acessíveis e muitos outros benefícios.
Passaremos a viver no prometido país dos sonhos, e grande parte dos eleitores acreditou nessas promessas esperando uma nova qualidade de vida. Na verdade, ganhando Lula ou Bolsonaro os nossos problemas continuarão. Não só o Brasil, o mundo inteiro está sofrendo as consequências da pandemia do coronavírus e, agora, com essa estúpida guerra decretada pela Rússia contra a Ucrânia.
O desemprego continuará, o salário vai ficar abaixo das necessidades dos trabalhadores, os preços continuarão altos e todos lutando bravamente pela sua sobrevivência. Não falaram como e quando essas promessas irão acontecer, simplesmente porque elas não acontecerão. Vamos agora cair na realidade. O problema é mais grave do que se imagina. O mercado de trabalho está intimamente ligado aos investimentos e na qualificação da mão de obra, dois fatores em crise em quase todos os países do mundo nessa era digital. Nenhum país atingirá grandes progressos somente na base do populismo e assistencialismo.
Vamos despertar para a realidade, vamos sair desse sonho e cair na real. O Brasil precisa investir pesado na educação, na saúde, nos transportes, nos setores sociais, culturais e recreativos. Resta saber onde arranjar dinheiro se estão cortando verbas destinadas a todos os ministérios?
Nesse embalo, vamos cair naquela situação: Os Três Poderes não colaboram abrindo mão de nada, pelo contrário, só falam em aumentos de salários, gratificações e outros benefícios. Isso não é tolerável mais por esse sacrificado povo brasileiro, pelas indústrias e o comércio.
Diante de tudo isso, o Brasil precisa de um governo austero, criterioso, criativo e humano. Precisa de um executivo que inspire confiança e tenha poder para realizar as reformas que se fazem necessárias na política, na Justiça, na Previdência e tributária. Elas são complicadas, mas são necessárias.
É hora de cortar gastos, reduzir ministérios, reduzir os gastos públicos, reduzir bem o número de funcionários comissionados e estabelecer regras rígidas na liberação de gratificações, diárias, mordomias e verbas publicitárias.
Não existe mais espaço para se promover o populismo e nem escancarar os cofres públicos para os oportunistas. É hora de austeridade, trabalho, bom senso e muita transparência nos gastos do dinheiro público. Caso contrário, o Brasil vai passar mais quatro ou oito anos protelando soluções que terão que ser tomadas agora e já.
É isso que esperamos do novo presidente da República, um governo voltado apenas pelos interesses do país e de sua população.
Clézio Paulo de Sá
Clube do Choro
Em grande estilo, o maravilhoso ‘Clube do Choro’ marcou presença no Dia da Asa, 23 de outubro. Esse grupo é top, é nota mil. Ele toca, canta e encanta toda plateia.
A sorte está lançada
Praticamente os eleitores já definiram o presidente da República para os próximos quatro (ou oito) anos. Agora só nos resta torcer para que ele cumpra suas promessas de campanha e realize uma excelente administração.
Agora é a Copa
Terminada a baixaria que reinou nessa campanha eleitoral de 2022, as atenções dos brasileiros se fixam na participação da seleção brasileira na Copa do Mundo do Catar. O Brasil estreia no dia 24 de novembro contra a seleção da Sérvia, às 16 horas.
Estaremos juntos para o que der e vier.
Cirurgiã dentista
A linda cirurgiã dentista Larissa Bustamante Pereira comemorou aniversário no dia 21 de outubro, sob as bênçãos da mãe Jaqueline, da família e amigos.
A mestra com carinho
A professora Cláudia Patrícia é muito querida pelos colegas da Secretaria Municipal de Educação e pelas amigas das escolas onde trabalhou nessa cidade. Ele está sempre alegre, irradiando simpatia e muita educação. Seu aniversário foi no dia 23 de outubro.
Festa na Cafeteria do Shopping
A sempre alegre e comunicativa proprietária da Cafeteria do Shopping, Lourice Carvalho, deu uma pausa no trabalho para atender os seus inúmeros amigos que foram até lá para levarem abraços e votos de felicidades pela passagem do seu aniversário no dia 26 de outubro. As mais felizes eram a mãe Nabihá e a filha Nicole.
Em clima de eleição
Assim vai comemorar aniversário, amanhã, dia 30 de outubro, a competente e simpática advogada, Vânia Araújo. Seus familiares a amigos não vão deixar a data passar em branco.
Sucesso
Continua fazendo o maior sucesso a exposição de fotos de Santos Dumont da talentosa fotógrafa Sueli Brandão, na Cafeteria do Shopping. Vale a pena conferir. Ela vai até o dia 20 de novembro.
Espírito leonino
O colunista Evaldo Fontes, depois que se aposentou como bancário, se dedicou ao jornalismo, escrevendo uma coluna semanal no Jornal Mensagem sobre economia. Ele tem nas veias o espírito leonino. Ele dedica a maior parte do seu tempo às causas desse modelar clube de serviços. No seu aniversário, no dia 26 de outubro, o Leão urrou bem alto em sua residência.
Você curtiu...
... o final da Copa Cultura e viu o Renascer se sagrar bicampeão com todos os méritos. Esse o é maior torneio de futebol amador do interior de Minas Gerais.
Você viu...
... uma das campanhas eleitorais mais acirradas do Brasil e também campeã em termos de baixaria.
Você comentou...
... o resultado das eleições no primeiro turno e os deprimentes depoimentos dos candidatos na campanha do segundo turno. Só fake new’s e agressões.
Você assistiu...
... a presença de um misterioso padre bagunçando o debate da TV-Globo e deixando os candidatos opositores de cabelos em pé.
Você ouviu...
... um candidato prometer colocar picanha na mesa dos pobres nos finais de semana, com direito a cervejinha.
Você espera...
... a chegada do Natal e Ano Novo com muita festa, alegria, paz e confraternização. Afinal, nessa terrinha ninguém é de ferro.
Campeonato Brasileiro
Está chegando ao fim o Brasileirão 2022 com o Palmeiras como virtual campeão da série A e o Cruzeiro já campeão da série B, com larga margem de pontos sobre os clubes que estão em segundo lugar. O fato negativo desse campeonato foi a arbitragem. Ficou difícil os jornalistas escolherem que foi o menos pior. O VAR acompanhou em termos de mediocridade.
O melhor do Brasil é o brasileiro
Em uma campanha marcada por acusações, agressões verbais, violência e fake new’s, a maioria absoluta dos eleitores não embarcou nessa baixaria, cumprindo apenas o seu dever cívico de votar. Fica provado que o melhor do Brasil é o seu povo. Está sempre alegre, gozador, solidário e participativo.
Evasivo e enfadonho
Esse programa eleitoral gratuito e obrigatório é uma agressão aos brasileiros. Esses programas deveriam ser apresentados nos canais oficiais: Rede Brasil, TV Senado, TV Câmara, TV Justiça e outras que desejassem transmitir esses repetitivos depoimentos.
Diferença gritante
Uma coisa é estabelecer normas para zelar pela legitimidade e transparência do processo eleitoral, outra coisa é impor censura aos meios de comunicação na sua dignificante missão de informar.
Muito oportuno
Em tempo de eleições é sempre bom lembrar um pensamento da grande estadista alemã. Angela Merkel, disse: “Os presidentes não herdam problemas. Supõe-se que os conheçam de antemão, pois eles se elegem para corrigir tais problemas. Culpar os antecessores é uma maneira fácil e medíocre.” Sem essa de herança maldita para justificar incompetência administrativa.
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