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Coluna do Meio

Data de Publicação: 29 de março de 2023 11:18:00 29 de março de 2023

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 Por Clézio Sá - Colunista...

 

Evolução das pedaladas

Nas décadas de 1940, 50, 60, o sonho de consumo dos jovens era ganhar, no Natal e aniversário, uma bicicleta. Era também um dos meios de transporte dos operários. As grandes empresas tinham bicicletário, local onde seus funcionários penduravam suas bicicletas durante o período de trabalho.

Todos desfilavam pedalando marcas famosas, Hérenles, Monark, Caloi, Palas, orgulhosamente pelas ruas da cidade. Os ciclistas davam um colorido diferente nas manhãs e no crepúsculo do dia. Pedalando suas máquinas em direção às escolas, ao trabalho ou pelo lazer. Elas eram bem conservadoras, com direito a espelhos retrovisores, farol, bagageiro e até lanternas traseiras.

Depois o termo ‘pedalada’ foi adotado pelo futebol com Robinho, craque do Santos, que pedalava diante de seus marcadores com dribles desconcertantes. Todos os jogadores aderiram às pedaladas levando os seus torcedores ao delírio.

A partir de 2014, as pedaladas passaram a fazer parte do vocabulário economês brasileiro, durante o governo da presidente da República Dilma Rousseff.

Elas começaram a ser empregadas para justificar os atrasos nos repasses do Tesouro para melhorar a aparência do resultado primário da União, e serviram, na prática, para os bancos oficiais financiarem o Tesouro, seu sócio controlado. Um meio ilegal proibido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Essas polêmicas pedaladas fiscais tiveram repercussão internacional e comprometeram muito a credibilidade do Brasil junto aos principais investidores. Essas pedaladas, no economês brasileiro, serviram como base para o impeachment da presidente Dilma Rousseff em 2016 pelo Congresso Nacional dentro das normas da constituição vigente no país.

A criatividade dos políticos brasileiros, que se especializam no economês, conhecedores profundos dos artifícios legais e ilegais, por certo irão elaborar um projeto de PEC para enviar ao congresso, que, depois de analisado, será negociado através da liberação de verbas e cargos e devidamente aprovado, usando esses artifícios escusos das pedaladas e legais para a felicidade geral dos governantes. E aí, Brasil?

Mas aí é outra história.

Clézío Paulo de Sá

 

CLÉZIO SÁ

Com o falecimento do mestre Clézio Paulo de Sá, ficamos órfãos. Ele que sempre foi perseverante, nos dava grandes alegrias, era generoso com seu conhecimento e sua sabedoria. Ele partiu, mas não sem antes nos deixar seus últimos pensamentos de sua Coluna do Meio.

Plena campanha

As eleições municipais de 2024 já movimentam partidos na escolha de candidatos a prefeitáveis. Aqui em Dumont diversos nomes citados são vistos fazendo contato com os eleitores em todos os bairros e distritos. Creio que temos de 04 a 06 nomes com chance de disputarem com sucesso a cadeira do Executivo Municipal no período 2024 / 2028.

Candidatura precipitada

É muito precipitada essa candidatura de Michele Bolsonaro a presidência da República em 2026 e pelo presidente do PL Waldemar Costa Neto. Ela não tem cacife para disputar uma eleição presidencial.

Águas claras

Esse é o titulo do novo livro que a escritura sandumonense, Jane Orlando Abdallah Ferreira, lançará no dia 08 de abril, No plenário “Maurílio do Carmo Ribeiro” da Câmara Municipal de Santos Dumont. Jane é uma escritora talentosa, sensível e de uma formação cultural invejável.

Paraíso dos reis

A Grã-Bretanha tem apenas um rei, o Brasil tem vários: Rei do Futebol, rei da música; rei da politicagem e até da corrupção.

Novo ministro do STF

Breve o presidente Lula indicará o ministro que substituíra Ricardo Lewandowiski no STF. Deus queira que ele leve em conta os critérios da meritocracia, reputação ilibada e notável saber jurídico. Questão de valorização e credibilidade da Justiça.

Aprovação imediata

O nome do ministro indicado pelo presidente da República já chega para ser sabatinado na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.

Brasil frágil

Apesar das intensas negociações do governo com os deputados e partidos, a base para facilitar a governabilidade ainda é muito frágil. O presidente lula precisa do apoio de 308 deputados. Certo mesmo apoio na casa de 128 a 150. Mas vai chegar lá.

 

ATÉ LOGO!

1941 - 2023

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