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Representantes de Santos Dumont vão à capital federal para Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios

Representantes de Santos Dumont vão à capital federal para Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios

Data de Publicação: 26 de abril de 2022 12:41:00 Chefe de Gabinete, secretário de Saúde e procurador jurídico representam a cidade no evento, que começou nesta terça-feira (26)

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Por Peterson Escobar - Repórter 

Após dois anos, a Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios voltou a ser realizada. Santos Dumont, a exemplo de diversas outras cidades do Brasil, enviou representantes ao evento. Os secretários José Geraldo, diretor da pasta da Saúde; José Lucío, chefe de Gabinete; e Adalberto Dimas, procurador jurídico, já estão em Brasília e marcam presença na 23ª edição da Marcha, que começou nesta terça-feira (26).

Entre os  assuntos debatidos estão a reforma tributária, saneamento, o cenário pós-pandemia e o piso do magistério, por exemplo. A Marcha vai até quinta-feira (28) e contou com a presença do chefe do Executivo nacional Jair Bolsonaro na solenidade de abertura. O presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, fez um breve histórico das dificuldades enfrentadas pelos gestores municipais ao longo dos anos e do quanto o movimento municipalista vem conquistando espaço no federalismo.

"Eu quero ressaltar momentos importantes para o nosso movimento. Logicamente que eu que participei de todas as Marchas, a primeira quando realizamos aqui em Brasília, fomos recebidos com cachorros no Palácio do Planalto. Os senhores lembram muito bem desse acontecimento, pois prefeitos eram sinônimo de mendigo em Brasília. Nós, a partir daí, começamos a fazer um trabalho forte em Brasília, que, depois de muitos anos, a Marcha que no passado era no sentido de Marcha mesmo, no sentido de bater panelas, isso terminou e estamos aqui de maneira civilizada para discutir o Brasil que nós queremos”, lembrou Ziulkoski.

Para uma plateia de mais de sete mil gestores municipais, Ziulkoski destacou a importância do envolvimento da União no repasse de recursos para os Municípios, além da colaboração do Congresso Nacional na interlocução da defesa dos pleitos locais. “Nós queremos não só na palavra, mas que na prática seja respeitado o pacto federativo. Muitos dizem que é assustador. Nestes anos de Marcha nós conseguimos alavancar para os Municípios e em caráter estruturante R$ 1 trilhão, com apoio do Congresso Nacional. isso é um processo lento, mas necessário para o gestor”, comentou o presidente da CNM.

Em acordo com a Câmara dos Deputados e o Senado Federal, a Confederação conseguiu aprovar o 1% do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), a partir de setembro, que representa 6,5 bilhões de reais. Além disso, um dos maiores avanços para os prefeitos foi a reestruturação da Lei da Improbidade. “Muitos não estão dando atenção. Qual a segurança que tem? Quem hoje quer ser prefeito? Por causa de um trabalho junto ao parlamento, conseguimos regular e isso vai dar uma segurança melhor para vocês administrarem os Municípios”, disse Ziulkoski.

 

Fotos: Divulgação
 

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