Coluna do Meio
Data de Publicação: 18 de fevereiro de 2022 21:43:00 18 de fevereiro de 2022
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Clézio Sá - Colunista
Ato de Selvageria
A ignorância e o instinto de selvageria fazem do homem o ser mais cruel desse mundo. Todos nós sabemos que os animais matam suas presas para saciar a fome, para se defender de uma iminente agressão ou até mesmo de sua morte.
O sociólogo José de Souza Martins, em seu livro “Linchamento – A Justiça no Brasil”, disse que anualmente acontecem 11 casos no país por ano. Ele diz que os linchamentos não são casos anômalos e excepcionais, mas sim um cotidiano social.
Dos 2.579 casos registrados entre os anos 1945 a 2014, pelo menos 782 mortes ocorreram em consequência da fúria coletiva.
Assim foi vítima o congolês Moise Mugeny Kabagambe, de 24 anos, morto por colegas de trabalho em um quiosque na praia da Barra, no Rio de Janeiro, no final de janeiro deste ano.
Isso poderia ser classificado como xenofobia (por ele ser estrangeiro); racismo (por ele ser negro), ou preconceito social (por ser pobre). O certo é que ele foi barbaramente assassinado através de pancadas com um taco de golfe.
Foi um ato cruel, selvagem e injustificável, diante de várias pessoas e de dois policiais que nada fizeram para defendê-lo da fúria dos seus agressores.
Nada justifica essa atitude covarde e brutal. Foi um crime hediondo, nojento e inqualificável. Os agressores deverão ser julgados e punidos com o máximo rigor da Lei. O pobre Moise foi tratado como um ser descartável, sem direito à sobrevivência e sem dignidade.
A leniência, a omissão e a cumplicidade de nossa Justiça dificultam a punição exemplar desses trogloditas que não reúnem nenhuma condição de viver na sociedade.
Com esse bárbaro crime praticado contra o angolano Moise o Congresso Nacional poderia avaliar melhor os conceitos da população e promover a tão sonhada reforma no sistema judiciário desse país, tornando-a justa, confiável, mais ágil e de acordo com as normas sociais do mundo atual.
Em clima de comoção social, o povo faz manifestações, interrompe o trânsito nas ruas e rodovias, grita e bate tambor pedindo justiça. Meses depois tudo volta à normalidade. Parece que a civilização abandonou mesmo o Brasil, que já foi pintado como paraíso tropical dos imigrantes africanos, asiáticos, americanos e europeus.
Clézio Paulo de Sá
Em Festa
As famílias Vieira Marques, Barreto e Dórea estavam em festa no dia 16 por um motivo muito especial: era a passagem do aniversário da Márcia Cristina Vieira Marques. Além de bonita, a Cristina é bem articulada na sociedade da Juiz de Fora e Santos Dumont.
Cidadão Exemplar
É sempre bem comemorado o aniversário do popular Cláudio Almeida, no dia 18 de fevereiro. Ele foi um dos vereadores mais atuantes, é participativo, idealista e está sempre presente ajudando as pessoas, principalmente nos momentos de dor e sofrimento. Gente finíssima!
Alternativa
A pré-candidata à presidente da República pelo MDB, Simone Tebet, passou a ser a nova alternativa nessa corrida ao Planalto. É a única do sexo feminino, tem facilidade de se comunicar, tem personalidade e defende um bom programa de governo, onde o combate à desigualdade social seria a sua meta principal. O difícil será convencer o eleitorado sobre mudanças de governar o Brasil. Os eleitores adoram ser enganados, daí optarem pelo mesmo do mesmo.
Níver
Quem festejou idade nova no dia 17 de fevereiro foi a professora Marlene Esteves da Silva Moreira. Ela teve presença marcante na Escola Estadual Padre Antônio Vieira, no Córrego do Ouro. Claro que seus filhos e amigas não deixaram a data passar em branco.
Flamenguista Doente
A educadora Isabel Cristina Couri é uma das mais fervorosas torcedoras do Flamengo nessa cidade. Sua dedicação na organização do famoso “Bloco do Urubu” é digna de registro. Ela é uma pessoa bem descontraída, desfruta de muitas amizades e ama a sua profissão como professora. Seu aniversário foi no dia 13 de fevereiro.
Muita Eficiência
A Sônia Maria Ferreira Costa marcou sua vida como funcionária do município com muita seriedade, competência e dedicação nos diversos setores da prefeitura. Seu aniversário, no dia 11 de fevereiro, foi muito festejado pelos seus familiares e amigas. O mais feliz entre eles era o maridão Viere Boza Costa.
Lamentável
Assim poderíamos divulgar o falecimento da Maria Lúcia Abreu. Pessoa querida, doce, prestativa e amada por todos seus amigos. Era uma das domadoras mais atuantes do Lions Clube de Santos Dumont, desde a sua fundação nessa cidade. Foi presidente desse modelar clube de serviço por dois mandatos, com desempenho elogiável em todo estado de Minas. Sua morte, no dia 11 de fevereiro deixou um vazio muito grande na sociedade sandumonense.
Horror da guerra
Quem vivenciou os horrores praticados nas duas guerras mundiais sabem dos traumas e das suas consequências sociais, psíquicas e econômicas. A declaração de uma guerra é um ato inconsequente, irresponsável e cruel contra a humanidade. Isso serve de alerta para a situação existente entre a Rússia e a Ucrânia.
Complacente
Tem razão o presidente do Partido Novo, Eduardo Ribeiro, quando afirma: “A legislação é absolutamente complacente quanto aos instrumentos de autopromoção de quem já ocupa cargos eletivos com as emendas parlamentares e, mais recentemente, o orçamento secreto”.
De fato, o fundo eleitoral é antidemocrático, imoral, inconcebível e serve apenas como incentivo à corrupção e para concentrar poderes aos caciques que comandam os partidos no Brasil.
Doloroso
É muito triste ver uma pessoa querida morrer pela Covid-19 e ser sepultada sem ter direito a velório e a companhia dos parentes e amigos no cemitério. Vai embora desse mundo de maneira cruel e desumana. Esse é um dos legados dessa maldita pandemia do coronavírus.
Para Refletir
“É melhor calar-se e deixar que as pessoas pensem que você é um idiota do que falar e acabar com a dúvida”.
Só Cabral?
Entre os quase 50 políticos denunciados e condenados pela Operação Lava-Jato, todos foram beneficiados pelas bondades existentes nas leis desse país. Estão livres, leves e soltos dando pitacos nas campanhas de seus partidos e, alguns, já se lançando a candidatos a deputado e a senador.
O terrível Eduardo Cunha já está em campo lutando pela recuperação dos seus direitos políticos na certeza de que irá conseguir. Agora só está faltando libertar o ex-governador do Estado do Rio de Janeiro Sérgio Cabral. Questão de tempo. Isso é Brasil!
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