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Músicos se apresentam no Centro de Santos Dumont em homenagem aos 89 anos de Toninho Faria

Músicos se apresentam no Centro de Santos Dumont em homenagem aos 89 anos de Toninho Faria

Data de Publicação: 22 de abril de 2023 15:23:00 Evento atraiu amigos, familiares e entusiastas na manhã deste sábado (22) no Calçadão da Antônio Ladeira.

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Por Peterson Escobar - Repórter... 

Uma sonoridade diferente tomou conta do Calçadão da Rua Antônio Ladeira, no Centro de Santos Dumont, neste sábado (22). Músicos de diferentes bandas e partes do Brasil se reuniram para homenagear os 89 anos de Toninho Faria, mestre e fundador do Conservatório Johann Sebastian Bach.

"Foi uma supresa muito agradável, totalmente inesperado porque normalmente homenageia-se a pessoa depois de morta, mas eu to tendo a sorte de ser homenageado em vida. To assistindo meus alunos tocando, alguns que entraram lá no conservatório com 7 anos, hoje são profissionais. É uma alegria muito grande", disse Toninho.

A banda, composta por amigos e alunos, tocou sucessos nacionais e internacionais do passado, o que atraiu dezenas de pessoas que foram pra ver a homenagem ou simplesmente estavam passando pelo local no momento da apresentação. 

O mestre chegou a dar uma palhinha e comandou os músicos na performance de In the Mood de Glenn Miller. Toninho se orgulhou de ver tantos alunos reunidos: "O ensino do conservatório era tão bom que eu não chego perto de nenhum deles hoje. Os alunos sempre são melhores que os mestres", brincou. 

Música para todos

Além de ser pioneiro na criação do conservatório da cidade, Toninho se preocupava em levar a música e o aprendizado a todas as pessoas, sem qualquer distinção. 

"Fiz o conservatório porque tinha que ser feito. Na época era muito difícil estudar música, era caro. Quando foi criado o conservatório a gente cobrava dos pais dos alunos porque precisávamos pagar os professores, eu percebi que muita gente apaixonada por música ia lá procurar, via como funcionava, ficava de voltar e não voltava. Só estudava filho de doutor. Aí quando o Maurílio, meu amigo de infância, ganhou na Prefeitura eu falei com ele pra gente fazer um convênio: ele pagava os professores e eu daria aula de graça pra quem quisesse aprender. De 1974 pra frente todo mundo pôde estudar, seja pobre ou rico", contou Toninho.   

 

Fotos e vídeos: Peterson Escobar

 

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