A Praça Cesário Alvim, localizada no centro de Santos Dumont, é um palco a céu aberto. Na noite de domingo (23), o espetáculo ficou por conta da roda de choro em homenagem ao Dia do Aviador. 

Ao todo, quatro grupos participaram do evento: Carinhoso, É Choro Uai, Grupo Ocê e a nova oficina de Choro do Cemam. 

"O repertório é formado por alguns clássico do choro e músicas autorais minhas e de outros artistas aqui presentes. Hoje é a primeira vez que nos apresentamos na Praça desde o início da pandemia. Temo um carinho muito grande de tocar aqui, tocar para o povo. Música brasileira para todos curtirem", disse Tiago Guimarães, que além de músico é um dos idealizadores do Clube do Choro na cidade.

A roda de choro é uma das atividades dentro da Semana da Asa, que se encerra em 23 de Outubro, data em que Alberto Santos Dumont voou pela primeira vez com o intrépido 14Bis, no Campo de Bagatelle, em Paris. Há 116 anos, o aparelho subiu 2 metros de altura, fato inédito que foi o bastante para a humanidade olhar para cima e para o futuro de forma diferente.

"Estamos aqui comemorando, festejando e sempre relembrando nosso querido Alberto Santos Dumont. Esse ano estamos organizando essa roda de choro e temos que lembrar que a Semana da Asa é um bem tombado, um bem imaterial. Tenho certeza que no ano que vem teremos várias festividades. A Semana da Asa ela é voltada para shows, exposições, esse ano tá sendo de maneira mais simples porém com muita alegria. Ano que vem vamos retornar com a entrega da medalha, com o desfile e estaremos comemorando 150 anos de Alberto Santos Dumont", lembrou Rosa Pinheiro, presidente do Conselho de Patrimônio Cultural.

O evento na praça reuniu diversos curiosos e entusiastas da música. Além disso, contou com a participação de Marcília de Queiroz e Maria Laura, sandumonenses que participaram do programa The Voice.

"É muito importante para o artista, para as crianças que passam e não sabem o que está acontecendo. Quando a gente toca aqui, futuros empreendedores culturais estão passando. Então daqui 10, 15 anos eles podem fazer um projeto cultural pelo impacto do que estamos fazendo aqui hoje", afirma Tiago.

Fotos: Peterson Escobar / Rosa Fátima / Divulgação