Na noite desta quarta-feira (21), Sandro Vilela esteve na Câmara Municipal de Santos Dumont. Além de anunciar o fim do seu mandato à frente da Fundação Casa de Cabangu, o advogado falou sobre a situação do museu, acervo, conservação do parque, papel da Escola Preparatória de Cadetes do Ar (Epcar), prestação de contas da fundação entre outros assuntos.

"É bom frisar que não é uma renúncia, o mandato de 5 anos chegou ao fim. Pegamos a Fundação, não obstante o esforço do Tomás Castelo Branco, mas com terra arrasada, sem a mínima possibilidade de conseguir qualquer tipo de convênio. Hoje estamos deixando a Fundação com todas as despesas feitas devidamente documentadas, fizemos o que foi possível fazer", afirmou o ex-presidente da Fundação.

Sandro comentou que conquistou Certidões Negativas de Débito (CND), elaborou estudos preliminares que servirão de base para projetos futuros, além de outras realizações ao longo dos anos, e que sai da Fundação com as contas em dia.

"As fundações são os organismos mais fiscalizados de todos. A prestação de contas que nós temos com o Ministério Público não se limita somente às contas, mas também às ações. O MP olha se fizemos todas as reuniões ordinárias, extraordinárias", explicou Sandro, que informou que as contas estão prestadas em cartório e em dia, inclusive com subvenção do governo municipal atual.

O agora ex-presidente esteve acompanhado da diretoria da Fundação e também de Gonzagão, ex-vice prefeito, e Fabrício Andrade, ex-secretário de Turismo de Santos Dumont, que atuaram junto com Sandro durante o governo Betinho. O grupo respondeu questionamentos dos vereadores presentes.

Segundo Sandro, até que haja uma decisão sobre o futuro, a administração do Museu Cabangu fica sob responsabilidade da Prefeitura de Santos Dumont.

Nesta quinta-feira (22), o Portal 14B vai trazer desdobramentos e irá repercurtir em detalhes a participação de Sandro Vilela na Câmara.

Fotos: Rodrigo Sá