Equipe reunida e olhos atentos às instruções do treinador. Com uma boa participação em Ressaquinha e em Barroso, além de um vice-campeonato em Coronel Pacheco, o time de futsal de Santos Dumont aposta no trabalho duro e na mescla entre juventude e experiência para encarar os próximos desafios do ano. 

Entre os atletas com idade abaixo dos 20 anos, está o pivô Gutinho, que procura absorver ao máximo a experiência dos atletas mais velhos.

"É muito gratificante poder jogar com a rapaziada mais velha, que a gente acaba pegando um pouco de experiência também, tão novo já jogando com eles", disse.

Já o lado experiente é representado por Smaily, Ramonzinho, Everton, Angelo "Geloucos" e José Augusto. Zé, como é chamado pelos companheiros, tem 39 anos e atua no futsal sandumonense desde 2003.

"Essa experiência dá pra trazer uma bagagem para pra ajudar essa molecada a ter um pouco mais de calma na hora das jogadas, saber cadenciar o jogo na hora certa. Acho que isso aí é uma troca de experiência dentro de quadra muito boa. Agora a gente está com uma equipe bem mais nova, em formação, então a pra mim é gratificante passar esse conhecimento e ajudar a equipe a conquistar esses objetivos em 2023", comentou. 

Objetivos esses que estão na ponta da língua do treinador Manoel Flávio: "Hoje nós temos a Taça Ouro de Juiz de Fora, a Copa Integração que ficou muito tempo parada mas voltou. Pra mim é a mais importante da região, é a que a gente vai dar mais ênfase, entrar com força total. E tem também a Copa Bahamas que é um sonho pra equipe de Santos Dumont", afirmou.

É na união do grupo que essas metas podem ser alcançadas, segundo Ramonzinho, uma das referências técnicas do elenco. Além disso, o apoio do poder público é peça fundamental para que a equipe mude de patamar o futsal sandumonense.

"Esse projeto tem 10 anos que a  gente vem lutando com recursos próprios. Só que a equipe alcançou um limite que pra ser ultrapassado, a gente precisa da ajuda dos órgãos públicos. Dependendo de aonde a gente for jogar, a gente não consegue um transporte, uma alimentação, isso tudo é feito do nosso bolso. Um coloca um carro, outro coloca outro, junta a galera e vai. Uniforme também tudo por nossa conta. A gente representa e carrega o nome de Santos Dumont em todos os lugares. Hoje a Clarear está entre as cinco equipes mais conhecidas da Zona da Mata. Se os órgãos públicos olharem pra gente, imagina aonde podemos chegar", disse Manoel Flávio.

Fotos: Peterson Escobar