Durante a noite dessa quarta-feira (27), o curso de pedagogia da Faculdade Santos Dumont realizou um evento em comemoração ao dia do livro, que contou com a participação da artista plástica e escritora Heloisa Bertolin para falar sobre o seu livro 'O Pequeno Sonhador: Grande Cidadão'. Além de Heloisa, o evento teve a presença da cantora Marcília de Queiroz, que interpretou o hino da cidade e o bolero 'Alguém Como Tú', canção que ela interpretou nas audições às cegas do programa The Voice +. 

Segundo a coordenadora do curso de pedagogia, a Doutora Irineide Santarém, o evento teve como objetivo valorizar o dia do livro e seus autores, pois ela considera que o maior veículo para a alfabetização é através dos livros, com contações de histórias. Irineide afirma que as narrações possibilitam levar as crianças e adolescentes a adentrar no universo das ciências, da física, da matemática entre outros ambientes.

O dia do livro infantil é comemorado no dia 18 de abril, data em que se comemora o aniversário do autor Monteiro Lobato. Já no dia 23 de abril, é comemorado o dia mundial do livro e também do direito do autor.

"A gente considera uma data super importante essa valorização do direito do autor, principalmente contra a pirataria.  Observamos que nas escolas, infelizmente, essa situação é muito frequente com o xerox dos livros", conta a coordenadora.

No decorrer da noite a artista plástica e escritora Heloisa Bertolin, falou um pouco sobre sua obra 'O Pequeno Sonhador: Grande Cidadão', que é voltado para o público infantil. O livro foi feito para colorir e chamar a atenção das crianças com a história sobre o município, uma vez que o tema dele é sobre o Alberto Santos Dumont.

O livro foi criado para as crianças que gostam de ouvir história, pois além dos desenhos, a obra conta um pouco sobre a vida de Santos Dumont. Para Heloisa, essa é uma forma dos pequenos terem a oportunidade de conhecerem melhor sobre cidade onde vivem, de forma poética e didática.

"Alberto Santos Dumont é nosso ilustre conterrâneo, então a gente sempre quer falar e trabalhar com as crianças sobre ele e sua história. Dessa forma sua trajetória não se perde, porque consideramos que aqui no município há uma desvalorização sobre a vida de Alberto, então a gente vem trabalhando alguns anos com essa valorização para que esse patrimônio não se perca", diz a Dra. Irineide Santarém. 

Fotos: Isabella Sad