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Santos Dumont comemora o Dia Nacional do Patrimônio Cultural

Santos Dumont comemora o Dia Nacional do Patrimônio Cultural

Data de Publicação: 17 de agosto de 2021 20:37:00 A cidade ocupa a 45ª posição no ICMS e conta com 48 bens materiais e imateriais tombados

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 Por Mariana Figueiredo - Estagiária sob supervisão de Gláucia Rabello  

O dia 17 de agosto recebe o título de Dia Nacional do Patrimônio Cultural por ser o dia de nascimento de Rodrigo Melo Franco de Andrade, o primeiro presidente do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o Iphan.

Segundo o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), a pontuação definitiva do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do Patrimônio Cultural 2022, coloca Santos Dumont na 45ª posição, entre mais de 90 cidades da Zona da Mata e Campo das Vertentes. Isto significa que o município está em uma posição melhor do que em 2020, mas ainda pode melhorar.

A cidade de Santos Dumont contém, hoje, 48 bens materiais e imateriais tombados. Entre eles, estão:

O prédio da Prefeitura Municipal: tombado devido à importância arquitetônica, cultural e histórica para a cidade.

A locomotiva Zezé Leone: preservada após a intervenção dos próprios ferroviários que não queriam vê-la sendo tratada como sucata, após ser desativada em 1968. Presente do Rei Alberto I da Bélgica ao centenário da independência do Brasil em 1922, a locomotiva Pacific 370 foi apelidada em homenagem a primeira miss Brasil eleita naquele ano. 

O monumento da Torre Eiffel e dirigível número 6: a réplica foi erguida em homenagem ao pioneirismo de Alberto Santos Dumont na locomoção aérea, e projetada e executada pelos professores do Centro de Formação Profissional de Santos Dumont em 2001.

O sítio Cabangu: funcionando hoje como museu da cidade de Santos Dumont, a casa natal do pai da aviação foi tombada por seu valor histórico e cultural, juntamente com seu acervo, pelo decreto nº 19.482, de 24 de outubro de 1978. 

Para Rosa de Fátima, presidente do Conselho Municipal de Patrimônio Cultural, a preservação desses patrimônios se dá, além da importância histórica, mas também pela memória afetiva que cada um simboliza para a cidade. “Levar esse sentimento para a comunidade, que é quem decide se é um bem ou não, é muito importante para garantir que a ideia da preservação material ou imaterial seja feita da forma certa”.

Rosa acredita que o sentimento de pertencimento e identidade seja a maior importância ligada ao patrimônio cultural, e para que a preservação continue ocorrendo é necessário introduzí-la na vida das crianças desde cedo, desde a primeira infância, pelos pais, professores e sociedade.

Fotos: Peterson Escobar / Gilmar Lima

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