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Homem é acusado de agredir criança autista em posto de saúde do Bairro São Sebastião em Santos Dumont

Homem é acusado de agredir criança autista em posto de saúde do Bairro São Sebastião em Santos Dumont

Data de Publicação: 19 de novembro de 2023 18:11:00 Caso repercutiu nas redes sociais na noite de terça-feira (14) e está sob investigação da Polícia Civil

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Por Redação... 

Um vídeo que circula pelas redes sociais, desde a noite de terça-feira (14), mostra a reação de um pai que acusa um homem de ter agredido seu filho no posto de saúde do Bairro São Sebastião, em Santos Dumont.

O garoto é diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e usava o cordão de girassol, símbolo criado para identificar pessoas com transtorno visíveis e não visíveis. Nas imagens é possível perceber a criança chorando e relatando ao pai que um homem teria puxado sua orelha. (veja o vídeo acima)

Neste mesmo vídeo, o homem nega ter agredido a criança, mas novamente o menino afirma ter sofrido a lesão. Diante desta situação, o pai da criança afirma no vídeo que iria acionar a polícia para denunciar o ocorrido.

Posicionamentos

Procurada pela reportagem, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou que o caso está sendo investigado, mas que, por envolver um menor de idade, tudo acontece sob sigilo.

O Portal 14B também entrou em contato com a família da criança, mas a mãe do menino informou que a família preferiu não se manifestar sobre o episódio em questão.

Já o suposto agressor, enviou uma nota através do escritório Artos Advogados negando que tenha cometido a agressão. 

O acusado diz que em nenhum momento agrediu a criança, "apenas chamou a atenção dela por desconfigurar a balança digital do posto". Após o acontecido, o homem conta que os pais do garoto começaram filmar a situação por não aprovarem sua conduta. 

Confira a nota na íntegra

"A bem da verdade eu venho através desse breve depoimento esclarecer o que aconteceu realmente no posto de saúde do bairro São Sebastião no dia 14 , terça-feira do presente ano. Informo-vos a todos que eu e minha esposa estávamos juntos no local e que antes de todo o ocorrido, eu brinquei com as crianças e elas brincaram comigo na presença da mãe, nem percebi que eram autistas, e sinceramente para mim não faz diferença, pois penso que crianças são bênçãos de Deus e todas, independente de quaisquer situações ou características, devem ser tratadas com carinho e amor, enfim, quem me conhece e conhece a minha história sabe que sou incapaz de fazer mal aos pequeninos. 

Depois desse momento, as duas crianças começaram a brincar na balança digital, desconfigurando-a e elevando a haste métrica para cima e para baixo, deixando cair, e devido à mãe não ter falado nada, eu alertei aos pequenos que não deveriam brincar na balança, pois poderia vir a danificar um patrimônio público que era de grande valia para todos nós, os usuários do SUS. Nesse momento, o pai das crianças apareceu e viu que eu tinha corrigido seus filhos, fato que o desagradou. 

Quando aparecera seus filhos já não estavam mais na balança e ele os colocou de volta e disse que fizessem o que quisessem, que poderia até quebrar alegando que é um patrimônio público e que foi pago com seu dinheiro, fiquei assustado com sua atitude e disse que não fora sábio em não ensinar os seus filhos o que é correto, depois disso ele ficou irado e ameaçou me agredir, eu e minha esposa voltamos para a sala da médica para mostrar os exames solicitados, quando começamos a escutar eles gritando lá fora, nessa hora o atendente do posto alertou-me que ele estava alegando que eu tinha puxado a orelha do seu filho, fato que não aconteceu. 

Enfim, quando fomos dispensados pela médica, ele nos cercou com sua esposa e filhos e começou a filmar afirmando que eu tinha puxado a orelha do menino mais velho, e ameaçou-me dizendo que iria viralizar o vídeo para acabar com minha reputação e que tinha chamado a polícia para me colocar na cadeia, eu graças a Deus mantive a calma, protegendo e tentando acalmar a minha esposa, conforme aparece no vídeo, ela ficou perplexa com tudo isso. Aguardei a chegada da polícia a fim de que a verdade dos fatos fossem elucidadas. 

Para concluir eu queria deixar algumas perguntas, são elas: Se eu puxei a orelha da criança, por que os seus pais não me contestaram no momento desse ato? Ou eles não estavam presentes deixando seus filhos autistas e indefesos sem seus cuidados e proteção? Por que manifestaram a suposta agressão somente depois das discussões? Bem, é isso que tenho a dizer, como disse anteriormente não agredi ninguém e sou a verdadeira vítima desse teatro que trouxe sérios problemas para mim e para a minha esposa e tenho certeza que a verdade prevalecerá mostrando a minha inocência. Paz e bem para todos!"

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