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Câmara acata veto do prefeito e nome da Rua 15 de Fevereiro é mantido

Câmara acata veto do prefeito e nome da Rua 15 de Fevereiro é mantido

Data de Publicação: 11 de abril de 2023 10:56:00 Decisão foi tomada na reunião ordinária dessa segunda-feira (10) e também abarca mudança que aconteceria na Rua Dr. Guilherme de Castro

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Por Gilberto Freire... 

Na noite dessa segunda-feira (10) a Câmara Municipal de Santos Dumont acatou o veto do prefeito Carlos Alberto de Azevedo (Cidadania) aos projetos 02 e 03/2023 que visavam mudar o status da Rua Dr. Guilherme de Castro e o nome de trecho da Rua 15 de Fevereiro, respectivamente. Ambas as matérias são de autoria do vereador Keilon Mazilão (União Brasil).

Com o retorno do projeto à Câmara e com a manifestação popular contra a matéria, as Comissões Permanentes recomendaram a manutenção do veto. Em relação ao projeto 03/2023, o vereador José Abud, irmão da figura que seria homenageada, Dalton José Abud, se absteve. Durante a discussão da matéria, ele queixou-se das palavras usadas na redação da justificativa do veto do prefeito, pedindo ao presidente Flávio Faria (PTB), que a sua fala constasse na ata da reunião.

Nossa reportagem conversou com Rafael Meirelles, morador da Rua 15 de Fevereiro e uma das pessoas que tomaram a frente  da campanha contra a mudança de nome da rua.

“É bem verdade que estávamos muito apreensivos em relação a essa situação. Ela piorava a cada semana que víamos que a votação não ia para a pauta. Acompanhamos a reunião ordinária realizada ontem e ficamos muito agradecidos pelo veto dos vereadores", disse.

Rafael continuou: "Aproveitando a oportunidade, nós agradecemos aos representantes do povo pela sensibilidade e por ouvir os cidadãos que se manifestaram legitimamente através do abaixo-assinado, entrevistas à imprensa municipal e às redes sociais. Agradecemos também a todos que participaram deste movimento. Esperamos que este episódio sirva de lição para ocasiões futuras no tocante a novos projetos de lei para alterar o nome de logradouro”.

As matérias em questão, quando apresentadas ao Plenário no dia 23 de fevereiro, haviam sido acolhidas pelas Comissões Permanentes e aprovadas por unanimidade pelos vereadores. 

Entretanto, quando o texto foi encaminhado ao prefeito Betinho no prazo regulamentar, houve uma forte rejeição por parte dos moradores e comerciantes de ambas as regiões da cidade, com abaixo-assinados colhendo mais de 500 assinaturas, o que mobilizou o chefe do Poder Executivo.

O prefeito Betinho naqueles dias reuniu-se com os vereadores José Abud Neto (União Brasil), irmão do homenageado, e Keilon Mazilão, autor da lei, expondo a situação política que estava insustentável.

 

 

Fotos: Peterson Escobar

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