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Noite de autógrafos marca o lançamento do livro "Disfarces Reavidos” de Carlos Paiva em Santos Dumont

Noite de autógrafos marca o lançamento do livro "Disfarces Reavidos” de Carlos Paiva em Santos Dumont

Data de Publicação: 13 de setembro de 2023 10:24:00 Evento foi realizado na terça-feira (05) na sede da OAB, no Centro

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 Por Redação...

 

Rodeado de amigos e familiares, o escritor Carlos Alexandre de Paiva Ferreira lançou na noite de terça-feira (05), na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Santos Dumont o livro de poesia, "Disfarces Reavidos", pela Editora Labrador. 

Durante o evento, o escritor que também é comandante da 63ª Cia da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), falou sobre o papel da literatura e de escritores que influenciaram o seu interesse pelas letras e, principalmente, pelas poesias. 

Essa é a segunda obra publicada pelo autor, que fez sua estreia no mundo da literatura em 2022, com o livro de poesia "Dissonantes Imbricações", também através da Editora Labrador. 

Conheça os livros do autor 

Disfarces Reavidos 

Frequentemente, o poeta se oculta e se transveste sob disfarces variados. A epígrafe deste poemário, que se refere aos habitantes do limbo dantesco, talvez sirva de expressão tutelar para o volume na medida em que aqui paira entre o que foi e a impossibilidade do que poderia ter sido, sob os disfarces da invenção. 

Em suas nove seções, os disfarces são reavidos por meio de pessoas, objetos, lugares, ou lugar nenhum, situações vivenciadas ou apenas imaginadas, ao livre-arbítrio da memória. Os versos se articulam livremente ou em formas fixas da tradição literária, quando assim o tema dialoga com certos costumes do passado, que não deixaram de se impor no presente. Premido em devaneios, certo posicionamento político do autor não ficou de fora, em face dos tempos obscuros em que vivemos. 

Dissonantes Imbricações 

Jorge Luis Borges disse que os livros são somente ocasiões para a poesia. Mas por que ler poesia atualmente? Se Platão excluiu os poetas da pólis porque os via como mentirosos, em tempos como o nosso, onde a mentira se instalou nas estruturas da realidade, nada mais necessário há que ler e viver a poesia. 

Em Dissonantes Imbricações, poemas “andamentos” formam sete cantos distribuídos em temas instigantes para o espírito contemporâneo. Alguns se dão em razão de um insuspeitado convívio com as cenas que a cidade proporciona; outros, segundo a perplexa contemplação do tempo e suas inúmeras imbricações; outros, ainda, conforme o alumbramento que germina do amor. 

Para além de uma anacrônica estampa da discórdia que há entre os sentidos, inquietante, certamente, é a natureza desses sentidos.

 

 

Fotos: Divulgação

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