O Dia de Finados é comemorado no dia 02 de novembro, e além de feriado nacional, é considerado uma data importante para diversas religiões, sobretudo pela igreja católica.

Finados é celebrado um dia após a comemoração do Dia de Todos os Santos - data que celebra todos os que morreram em estado de graça, mas que não tiveram a oportunidade de serem canonizados.

Em muitos países, como o México, o Dia de Finados é comemorado com flores, fantasias e festas coloridas para celebrar a crença de que os mortos voltam à terra, por um dia, para visitar seus entes queridos. 

No Brasil, a tradição é de uma celebração mais introspectiva, com visitas aos cemitérios, orações, velas e flores aos entes queridos falecidos.  

Mercado de Flores

Com o intenso movimento nos cemitérios, a procura por flores cresce nessa época, aumentando as vendas das floriculturas que preparam estoques de flores para atender à demanda.

Entre as principais flores procuradas estão: crisântemo, calandiva, antúrio, cravos brancos, rosas, lírios, copo de leite, liziantus, gérbera, astromélia, orquídeas e margaridas.

A escolha das flores varia entre preço, diversidade de cores, durabilidade, resistência ao sol e vento, além da beleza e significado que possuem.

Em decorrência da pandemia do novo coronavirus, o setor de flores registrou baixa em 2020, uma vez que muitos cemitérios estavam fechados para visitação. Já para este ano, os comerciantes de flores estão mais esperançosos para as vendas.

"Vendemos nesta data muita flor de corte, sendo a mais procurada o crisântemo. Vendemos também rosas de cabo curto, ambas têm um valor mais acessível. Estamos mais otimistas esse ano já com um número considerável de pessoas imunizadas, isso vai ajudar com um maior fluxo de pessoas visitando o cemitério", afirma Jussara Maria Moreira, proprietária da floricultura Casa das Rosas, localizada em Barbacena.

Embora a previsão do tempo para o Dia de Finados deste ano seja de chuva, o que pode desanimar muitas pessoas, a maioria não deixa de prestar homenagens aos familiares, como é o caso de Denise da Silva, de 59 anos: "Eu vou ao cemitério todo ano deixar flores pra minha mãe, me sinto mais perto dela e, desse jeito, ela sabe que jamais será esquecida".

Porém, o dia em Santos Dumont amanheceu contrário à previsão, com sol e céu aberto, contrubuindo ainda mais para a visitação ao cemitério.

Fotos: Gilberto Freire

Edição: Gláucia Rabello