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Servidores da educação estadual fazem ato no centro de Santos Dumont

Servidores da educação estadual fazem ato no centro de Santos Dumont

Data de Publicação: 26 de março de 2022 14:30:00 Trabalhadores se reuniram na manhã deste sábado (26) no calçadão da Rua Antõnio Ladeira e reforçaram a demanda pelo pagamento do piso nacional da categoria

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 Por Peterson Escobar - Repórter

Com o intuito de expor as demandas e ganhar apoio popular, os servidores da educação estadual fizeram um ato no centro de Santos Dumont na manhã deste sábado (26). Munidos de bandeiras, faixas, adesivos e panfletos, os cerca de 40 servidores fizeram questão de reforçar a necessidade de valorização da categoria e reivindicar que o governo de Minas Gerais pague os 33% de reajuste salarial, conforme o piso nacional.

O grupo se reuniu por volta das 10h no calçadão da rua Antônio Ladeira, e o ato contou com a presença do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) e da Central Sindical e Popular (CSP) Conlutas. 

"Estamos na reta final da nossa greve e lutando para que o governador Romeu Zema (Novo) repasse pra nós os 33,24% de reajuste salarial, que é o nosso direito por lei do piso nacional. Estamos aqui hoje no calçadão, que é o dia de maior movimento, para dialogar com a população. Viemos para conversar, explicar, prestar contas de certa forma. É importante que a população saiba os motivos da paralisação, porque sabendo das nossas reivindicações e a justeza das nossas causas, com certeza ela nos apoia. Os trabalhadores da educação estão rodando também os bairros, panfletando, explicando para os pais e para os alunos o porquê da greve", afirmou Victoria Mello, coordenadora regional do Sind-UTE em Juiz de Fora.

Nesta semana, o Portal 14B mostrou que um comando de greve formado no município visitou as nove escolas estaduais da cidade com o objetivo de aumentar a adesão dos servidores à paralisação. No ínicio da semana, de acordo com o sindicato da categoria, era contabilizado 68% de apoio, número que cresceu ao longo dos dias.

"O índice aumentou, acreditamos que agora gira em torno de 80% de adesão dos servidores à greve. Esse trabalho de conscientização com os profissionais e com a população em geral nos fortalece muito".

Além da pauta prioritária do cumprimento do reajuste salarial, os servidores fazem um apelo contra o projeto de Regime de Recuperação Fiscal proposto pelo governo mineiro.

"É muito importante lembrar que nós também somos contra o regime de recuperação fiscal porque ele congela os gastos públicos na educação, na saúde e nas áreas sociais por nove anos. Isso é muito grave pra população, principalmente pra classe trabalhadora do nosso estado", explica Victoria Mello.

Apesar da pressão pelo reajuste dos 33,24%, o estado afirmou que 10,06%, o equivalente ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do ano passado, é o limite que o governo pode oferecer.

Em cima da proposta dos 10% do governo Zema, os servidores da educação esperam que os deputados votem uma emenda de 23% para que o projeto seja aprovado com os 33% esperados pela classe.

 

Fotos e vídeo: Peterson Escobar
 

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