A Defesa Civil de Santos Dumont realizou seu 1º Fórum na tarde do último dia 06 de outubro, no Salão Comunitário da Igreja São Sebastião, respeitando todas as medidas sanitárias. Com o tema "Situação de  Emergência e Calamidade Pública", o evento reuniu autoridades, que participaram de uma palestra ministrada pelo coordenador estadual da Defesa Civil, subtenente PM Robson Vidigal, que abordou a organização das ações diante das possíveis calamidades e adversidades do período chuvoso.

O Fórum contou com a presença da secretária Municipal de Desenvolvimento Social e Combates às Drogas, Simone Mendes, a participação de servidores da pasta, e representantes das Polícias Militar e Prisional.  

De acordo com o coordenador da Defesa Civil de Santos Dumont, Carlos Henrique Oliveira da Silva, o 1º Fórum é uma oportunidade para identificar as situações e possíveis prevenções que possam auxiliar durante o período de chuvas na cidade.

“Esse Fórum é muito importante para nossa cidade, e já conta com um palestrante que tem muito conhecimento em situações de calamidade, que é o subtenente Robson Vidigal, coordenador estadual da Defesa Civil, representante de 81 municípios. Ele vai falar sobre situações de emergências, calamidades e explicar todas as situações e prevenções para o período chuvoso que está chegando”, disse Carlos Henrique.

Com uma vasta experiência na segurança pública, e com muito a oferecer, o subtenente Robson Vidigal, que pertence ao Gabinete Militar do Governador, elucidou a todos sobre a importância da assistência social em interpretação de calamidade pública ou situação de emergência.

Durante o evento, Vidigal explicou como agir durante o período chuvoso, em situações de inundação, enxurradas, tempestades e deslizamentos, e também, orientou aos presentes a manterem o cadastro de assistidos da pasta o mais completo possível, pois, segundo ele, "a atualização dos dados é fator determinante para o cumprimento das ações".

Um exemplo apontado por ele, foi o caso de enchente em uma residência afetada, que possuía em 2020, cinco pessoas, mas que no último mês recebeu três visitantes. Em caso de calamidade, a Defesa Civil Estadual enviaria recursos como colchões, por exemplo, apenas para atender os cinco moradores já cadastrados, sendo que na realidade, haveria a necessidade em se atender oito pessoas.

"A estratégia para o bom atendimento ao público é o cadastro mais próximo da realidade possível, pois em caso de uma rápida resposta a qualquer situação, a ajuda vem sob medida para todas as ocorrências da Defesa Civil", concluiu o subtenente. 

 

Fotos: Gilberto Freire

Edição: Gláucia Rabello