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Insegurança pública: residências estão sendo vandalizadas no centro da cidade

Insegurança pública: residências estão sendo vandalizadas no centro da cidade

Data de Publicação: 12 de março de 2025 08:41:00 Portal 14B: Prédio com três andares já abrigou instalações da Casa da Criança no município e hoje é ponto de usuários de drogas que invadem o local para praticarem delitos

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 Por Marco Evangelista - Jornalista da RMJ (Canal 14/Portal 14B)... 

Um imóvel de três andares localizado na Av. Ru Barbosa, local que já funcionou a Casa da Criança, tem sido motivo de aborrecimentos e tristeza da proprietária Maria Aparecida de Mattos (Cidinha) que vem acompanhando atônita a depredação do seu patrimônio. Impotente diante da selvageria urbana e da ausência da segurança pública do município, Cidinha não compreende os motivos que vêm permitindo a ação livre dos vândalos em seu imóvel: “Já procurei a polícia militar por diversas vezes e nada foi feito, vizinhos evitam dar informações, mesmo alguns possuindo câmeras de segurança que registram a movimentação no entorno do meu imóvel...”, comenta Cidinha que, com profunda tristeza, vê seu patrimônio sendo destruído com o passar dos dias. “Já tentaram incendiar o prédio e nenhuma investigação foi feita para apurar quem foram os autores do incêndio. A gente fica desamparada para tomada de providências, reféns da selvageria urbana”, acrescenta a proprietária do prédio.

O prédio de três andares com padrão de classe média/alta servia de moradia para proprietária do imóvel, que morou com seu esposo, conhecido médico da cidade, Dr. Renato Paiva, no segundo andar por dez anos, onde residiu até o ano de 2019. O primeiro andar funcionava as instalações da Casa da Criança que hoje atende nas dependências do Hospital de Misericórdia de Santos Dumont.

Após a finalização do contrato com a prefeitura e o falecimento do seu marido, Cidinha se mudou para a cidade Juiz de Fora e passou administrar o imóvel em períodos mais espaçados, deixando a responsabilidade dos cuidados em tempo integral com seu filho mais velho que mora na cidade. O filho faz o monitoramento durante o dia: “Eu procuro dividir meu tempo com o trabalho em Juiz de Fora, fazendo diversas visitas na semana para inibir esta depredação do meu patrimônio. Meu filho mora aqui em Santos Dumont e durante o dia ele fica em um dos apartamentos, porém ele trabalha em escala noturna e é neste momento que o imóvel passou a ser invadido por pessoas usuárias de drogas”, detalha Cidinha.

“Pisos, vasos sanitários, janelas, portas, chuveiros, pias e fechaduras... Furtam tudo que vê pela frente e todo o imóvel é vandalizado. Entram e fazem o que bem quer, sem que sejam impedidos pelas autoridades locais, mesmo eu tendo feito diversos boletins de ocorrência denunciando a invasão. Agora estou tendo que lacrar com pregos as portas e janelas pra tentar dificultar a ação dos criminosos”, reclama Cidinha.

De acordo com a proprietária do imóvel, o prejuízo já passa dos R$ 250 mil e não vê nenhum aceno das autoridades responsáveis pela segurança pública no sentido de reverter a situação: “Eu não sei mais a quem recorrer. Não tem condições de uma mulher sozinha lutar contra estes bandidos. Eu temo pela minha vida de chegar aqui, encontrar um marginal e ser atacada. Isso, pressupostamente, seria trabalho para a Polícia Militar. Pago em dia meus impostos e o mínimo que eu poderia ter seria a segurança sobre meu imóvel”, desabafa Cidinha à reportagem do Portal 14B, que registrou cenas de destruição causadas pela movimentação de invasores no local.

Enquanto aguarda uma ação do poder de polícia para coibir os delitos, o imóvel que fica entre escolas infantis e um Centro Espírita, continua à mercê dos usuários de drogas e sob a ação de vândalos. Nesta terça-feira (11), a proprietária do imóvel acionou novamente a Polícia Militar em busca de segurança. E, de acordo com Cidinha, os policiais observaram a situação, levantando a possibilidade de que os furtos dentro do imóvel possam ter sidos praticados por outro tipo de pessoa, pois usuário de drogas não quebraria os produtos de furto do jeito observado e as coisas que já foram furtadas não teriam como ser carregadas por elas pela rua. “Quem vem realizando os furtos teria usado veículos para transporte. Alguém vem tentando me assustar para forçar-me a desfazer do imóvel”, conclui Cidinha.

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