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Em nota, NOFAKE lamenta a suspensão das atividades e considera que prisão dos donos tiveram "provas frágeis"

Em nota, NOFAKE lamenta a suspensão das atividades e considera que prisão dos donos tiveram "provas frágeis"

Data de Publicação: 2 de outubro de 2024 12:14:00 Portal 14B: Empresa de Santos Dumont se manifestou nessa terça-feira (1), após ação da Policia Civil

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 Por Redação...

A NOFAKE, empresa do ramo de tecnologia e proteção de marcas, se manifestou através de uma nota oficial divulgada nessa terça-feira (1). No início da semana, o Portal 14B mostrou que durante a operação 'Verita Visus' da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), o casal dono da empresa foi preso preventivamente acusado de organização criminosa, extorsão e lavagem de dinheiro. 

Na nota, a empresa de Santos Dumont inicia lamentando a decisão judicial, considerando-a precipitada. 

"A NOFAKE, empresa reconhecida nacionalmente por sua expertise no combate à pirataria, vêm a público lamentar a suspensão precipitada de suas atividades, determinada por uma decisão judicial que desconsidera o modelo de negócio da empresa e ignora as licenças oficiais concedidas por todos os seus clientes que a credenciam para o exercício legitimo de combate aos ilícitos desta natureza", diz o início do posicionamento. 

A empresa também criticou a prisão preventiva dos donos do negócio, um homem de 30 e uma mulher de 26 anos, classificando a decisão como "injusta" e baseada em "provas frágeis". 

"A ordem de prisão preventiva, fundamentada em provas frágeis e produzidas por aqueles que se beneficiam da contrafação, demonstra um completo desrespeito ao devido processo legal e aos principios da ampla defesa e do contraditório. A NOFAKE está tomando todas as medidas judiciais cabiveis para reverter essa decisão injusta e garantir a retomada de suas atividades".

Confira a nota na íntegra: 

"A NOFAKE, empresa reconhecida nacionalmente por sua expertise no combate à pirataria, vêm a público lamentar a suspensão precipitada de suas atividades. determinada por uma decisão judicial que desconsidera o modelo de negócio da empresa e ignora as licenças oficiais concedidas por todos os seus clientes que a credenciam para o exercício legitimo de combate aos ilícitos desta natureza.

Ao longo de sua trajetória, a NOFAKE desenvolveu uma metodologia eficaz e especializada no combate à pirataria, conquistando a confiança de seus clientes e parceiros de negócios. A empresa possui uma marca sólida e reconhecida no mercado, construida com base em anos de trabalho sério e comprometido com a defesa da propriedade intelectual

A ordem de prisão preventiva, fundamentada em provas frágeis e produzidas por aqueles que se beneficiam da contrafação, demonstra um completo desrespeito ao devido processo legal e aos principios da ampla defesa e do contraditório. A NOFAKE está tomando todas as medidas judiciais  cabiveis para reverter essa decisão injusta e garantir a retomada de suas atividades.

A exploração midiática das prisões e do processo criminal, com a divulgação de informações sensacionalistas e parciais, representa uma grave ameaça às empresas e aos individuos. Essa prática, além de gerar um linchamento público, pode levar à falência de empresas sólidas, ao desemprego de milhares de trabalhadores e à ruina de famílias.

A NOFAKE reafirma seu compromisso com a legalidade e com a defesa da propriedade intelectual A empresa continuará lutando pelos seus direitos e pela preservação de seu legado, confiando na Justiça e na compreensão da sociedade.

Santos Dumont, 01 de outubro de 2024."

Relembre o caso

Conforme a PCMG, as investigações surgiram a partir de demandas vindas de delegacias de vários locais do país, que informaram que foram procuradas por vítimas que relataram terem sofrido extorsão pela empresa sandumonense.

Segundo as investigações, a empresa procurava nas redes sociais por perfis que vendiam produtos em tese falsificados e, ao simular interesse em comprar o artigo, obtinha maiores informações sobre o vendedor. Posteriormente, outro setor da empresa fazia contato para solicitarem vantagem da pessoa, que, de acordo com a polícia, em tese, estaria praticando crimes de violação de direitos intelectuais. 

Sob a ameaça de registrar ocorrência, a empresa exigia o pagamento de um acordo extrajudicial, cujos valores eram estabelecidos conforme o número de seguidores das mídias sociais. Quando o acordo não era cumprido, a empresa denunciava o perfil da rede social utilizada e o derrubava do ar.

 

 

Fotos: Peterson Escobar / Portal 14B

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