Após aumento anunciado pela Petrobras, os postos de combustíveis reajustaram o preço da gasolina em Santos Dumont. Em consulta realizada na tarde desta terça-feira (9), o preço do litro da gasolina na cidade varia de R$ 5,84 a R$ 6,29. A Petrobras reajustou a gasolina em 7,12% e previu um reflexo de R$ 0,15 na bomba para o consumidor. 

Confira os preços praticados em Santos Dumont nesta terça-feira (9): 

Posto Figueiredo - R$ 6,29
Posto Lubel - R$ 6,15
Posto Santos Dumont - R$ 6,09
Posto Alliance - R$ 6,19
Posto Ímola - R$ 6,25
Posto Dystak - R$ 5,84
Posto 14 bis - R$ 5,84

Este é o primeiro reajuste que a petrolífera realiza no ano. As variações de preço nos últimos meses deve-se a outros fatores de mercado, e não a aumentos promovidos pela estatal. A Petrobras anunciou o novo aumento em meio à pressão para diminuir a defasagem de preço do combustível nacional em relação ao preço internacional do petróleo e à alta do dólar.

O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais (Minaspetro) justifica que a alta do preço da gasolina vem se avolumando nas últimas semanas, desde antes do anúncio da Petrobras, devido a aumentos de custo repassados pelas distribuidoras. 

“Para se ter uma ideia, nos últimos 30 dias, o etanol anidro – que compõe o preço da gasolina em 27% – subiu R$ 0,29. Assim como a população, o empresário repudia qualquer aumento de preço do combustível, o que reflete diretamente em perda de venda na pista de abastecimento e aumento da necessidade de capital de giro. É preciso reforçar que o posto é o último elo da cadeia produtora de combustível, ficando, assim como os consumidores, à mercê de distribuidoras, refinarias e produtoras de etanol”, afirma, em nota.

Mesmo com o aumento que começa a valer nesta terça, a gasolina da Petrobras está defasada em R$ 0,34 em comparação ao preço internacional, segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). Há pouco mais de um ano, a empresa abandonou o Preço de Paridade de Importação (PPI), política que balizava o valor da gasolina nacionalmente com base nos valores do exterior.

O preço internacional ainda é um fator considerado pela Petrobras, porém não mais o principal. A nova presidente da empresa, Magda Chambriard afirmou, em sua primeira entrevista após a posse, que pretende manter os preços do combustível “abrasileirados”.

Fotos: Peterson Escobar / Reprodução