Uma tecnologia brasileira consegue resolver bilhões de contas matemáticas por segundo. É o supercomputador Santos Dumont, uma homenagem ao famoso aviador brasileiro, que é utilizado para pesquisas científicas, tendo sido inclusive fundamental durante a pandemia de Covid-19. Em 2022, a máquina ficou na 178ª posição do ranking de computadores mais rápidos do mundo da TOP 500, uma associação sem fins lucrativos que analisa o desenvolvimento tecnológico deste setor há mais de 20 anos.

Supercomputador Santos Dumont

• O supercomputador opera com alta velocidade de processamento, grande capacidade de memória, rede de comunicação e sistema de armazenamento paralelo.
• A máquina é formada por um conjunto de computadores simples. 
• Na prática, os grandes volumes de informação são processados em partes menores por cada um desses dispositivos.
• Cada um dos computadores mais simples realiza três etapas: processamento de um pequeno lote de informações, comunicação com os outros dispositivos e armazenamento.
• As informações são do G1.

O supercomputador foi desenvolvido na França e adquirido pelo governo brasileiro por R$ 50 milhões, em 2015. Ele está armazenado no Rio de Janeiro, na base da Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), do Ministério da Ciência, em Petrópolis.

Em 2019, o Santos Dumond chegou a ganhar uma nova atualização, o que garantiu a ele um lugar na lista dos computadores mais rápidos do mundo, da TOP 500. Essa associação compila e analisa modelos de computadores para identificar e acompanhar os desenvolvimentos e tendências tecnológicas.

Já em 2020, durante o auge da pandemia de Covid-19, a tecnologia chegou a auxiliar pesquisadores no sequenciamento do coronavírus. No mesmo ano, a máquina ajudou outros cientistas na formulação de um diagnóstico de risco de infarto do miocárdio.

E é justamente no desenvolvimento tecnológico e científico no Brasil que o supercomputador tem um papel fundamental. Com ele, é possível acelerar os resultados das pesquisas, viabilizar análise de dados e a simulação de problemas, além de criar modelos matemáticos e propor soluções para problemas científicos e tecnológicos.

Fotos: Governo Federal / Laboratório Nacional de Computação Científica