Coluna do Meio
Data de Publicação: 13 de janeiro de 2023 14:46:00 13 de janeiro de 2023
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Por Clézio Sá - Colunista...
Brasil vive clima de ódio, revanchismo e destruição
Com o início de um novo governo, esperava-se que o Brasil iria viver um período de paz, entendimento, união e integração visando buscar a sua estabilidade social, política e econômica, necessárias para o seu crescimento e sua volta ao cenário internacional como uma nação próspera, estável e progressista. Mas os brasileiros, na tarde do dia 08 de janeiro, assistiram aterrorizados, Brasília, a sua capital, em clima de guerra e destruição.
Centenas de baderneiros invadiram as sedes dos Três Poderes, o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF) provocando cenas de vandalismo, quebrando e destruindo tudo. No STF, retiraram a porta do gabinete do presidente do TSE, o ministro Alexandre Moraes.
Foi um quadro dantesco que exigiu medidas enérgicas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, decretando intervenção federal no Distrito Federal e a ação afetiva das Forças de Segurança e da Polícia para desocupar os prédios invadidos e realizar centenas de prisões.
Ficou provado que, de fato, o país está dividido em consequência das campanhas políticas raivosas e decadentes dos candidatos que criaram esse clima de revolta entre os nativos do Norte contra os do Sul, das regiões Sudeste e Centro-Oeste contra o Nordeste. Aquela velha política de jogar os pobres contra os ricos, os negros e indígenas contra os brancos de olhos azuis, e os operários contra os empresários. O resultado dessa inconsequência é isso aí. Agora, a pacificação do país ficou bastante complicada e difícil de ser contornada.
Violência gera violência, e não será através dela que iremos encontrar soluções para sanear essa situação. A hora é de baixar as armas, as partes envolvidas dialogarem muito e proporem soluções que inspirem confiança em todos os brasileiros indistintamente.
O Brasil é um país uno, que sempre se mostrou pacífico, ordeiro e que se posiciona contra a violência, a corrupção, o golpismo e o vandalismo aos seus prédios particulares e o patrimônio público. É claro que existem grupos de pessoas voltadas para essas atividades criminosas contra a democracia e a tranquilidade do país.
As manifestações pacíficas reivindicando direitos é uma coisa; vandalismo e destruição são outras bem diferentes. Nenhum cidadão consciente e responsável vai apoiar atos criminosos que atentam contra os princípios democráticos do direito.
Os membros do Executivo, Legislativo e do Judiciário precisam se aproximar mais do povo, pensando menos em seus interesses pessoais e a se dedicando mais aos problemas que o Brasil está atravessando, com atitudes mais republicanas, humanas e renunciando aos seus desejos descabidos. Precisam doar mais às pessoas carentes, desempregadas e excluídas. Certamente, com essas atitudes eles iriam angariar a confiança e o respeito da população.
Quando se esperava medidas eficazes para os problemas do Brasil nesse novo mandato, o que se viu foi Câmaras de Vereadores, Assembleias Legislativas e o Congresso Nacional se reunirem para aumentarem os seus salários e benefícios, ampliarem ainda mais o número de representantes, proporcionarem reajustes bem acima da inflação aos funcionários mais graduados e negociarem cargos nos ministérios, nas estatais e na liberação de verbas junto ao governo federal.
Agora seria um bom momento para que todos, indistintamente, dessem suas parcelas de contribuição na reconstrução do país, abrindo mão de suas mordomias, gratificações, diárias e outras vantagens injustificáveis em favor do país. Só que isso jamais irá acontecer.
Ninguém vai colocar ordem no Brasil na base da violência, intimidação, revanchismo e supressão dos direitos constitucionais. O Brasil precisa no momento de pessoas equilibradas, coerentes, criativas, republicanas e engajadas na reconstrução do país e na melhora da qualidade de vida de sua população.
Para tudo tem jeito e para todos os problemas há soluções. O difícil é ter a lucidez de tomarem as medidas certas no momento certo.
O Brasil tem condições de superar essa fase com a capacidade de produção de seu povo e a criatividade das suas autoridades, que estão conscientes de suas missões nos cargos que ocupam.
Vamos acreditar!
Clézio Paulo de Sá
Temporais destruidores
Nunca fui impedido de atravessar a Ponte Preta em consequência das cheias da represa. Dia 10 de janeiro isso aconteceu, me obrigando a voltar, isso porque as águas estavam passando quase 50 centímetros acima da ponte.
Buracos e quedas de barreiras
As estradas vicinais estão ficando intransitáveis, com o crescimento exagerado dos buracos e as quedas de barreiras. A prefeitura está fazendo de tudo para atenuar os problemas, mas não vai ser nada fácil.
Casas inundadas
Várias casas situadas nas proximidades dos rios ficaram alagadas nos bairros Santo Antônio, João Gomes Velho e 4º Depósito. Também os moradores da Cidreira, em Campo Alegre, estavam sofrendo as mesmas consequências.
Em evidência
O cirurgião dentista Evandro Sarubbi Mendes tem participação marcante nessa cidade. Além de conceituado, ele desponta como uma boa opção na política sandumonense. Foi bem avaliado como candidato a deputado estadual em 2022, e o seu nome figura como um dos prováveis candidatos a prefeito em 2024. Dr. Evandro Sarubbi comemorou aniversário no dia 13 de janeiro.
Apoio dos governadores
Ao decretar intervenção federal em Brasília, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva contou com o apoio dos integrantes dos Três Poderes e de todos os 27 governadores. Medida certa na hora certa.
Consternação
A morte prematura de Elisa Couto Berg, 27 anos, no dia 10 de janeiro, abalou a cidade de Santos Dumont. Ela era uma pessoa alegre, comunicativa e muito bem relacionada nessa cidade. Seus pais, Carmem Valéria e Jones Berg estão bastante deprimidos com essa triste situação. Elisa foi vítima de um violento enfarto.
Sempre presente
A simpática Guacira Mattos Griese festejou nova idade no dia 13 de janeiro. Ela mora em Juiz de Fora, mas tem grandes amizades em Santos Dumont, onde viveu durante muitos anos.
Virou tradição
No Brasil virou tradição o Rei Roberto Carlos, em seu show de fim de ano, na Tv Globo, cantar a música ‘emoções’ e beijar e jogar botões de rosas para a plateia. Também já é tradição o presidente Lula falar em pobreza, chorar e provocar emoções na militância do PT.
Reajuste de salários
Nesse momento em que os deputados e os membros do Executivo e Judiciário de Minas irão receber seus aumentos salariais bem acima da inflação, o governador Romeu Zema, após dizer que usou o seu primeiro mandato para sanear as finanças do Estado e recolocá-lo nos trilhos, precisa, agora, recuperar os vencimentos dos funcionários que estão bem defasados. Questão de justiça social.
E agora?
Mesmo com a manutenção do congelamento das tarifas dos impostos dos derivados de petróleo, os postos de gasolina reajustaram seus preços no início do ano.
Os maiores perdedores
Nessas eleições de 2022, o grande derrotado não foi só o Bolsonaro, Generais e vários ministros do governo passado saíram bem desgastados perante a opinião pública. Se eles estavam certos ou errados, isso é outra história.
Um pouco de filosofia
“Sorrisos e abraços espontâneos me emocionam; palavras até me conquistam temporariamente, mas atitudes me ganham para sempre.” – Clarice Lispector
Vidraças
Aqueles políticos oportunistas que, na oposição, passaram o tempo todo atirando pedras, agora se transformaram em situação e viraram vidraças e irão sentir os efeitos das pedras que usavam o tempo todo. Assim é a lei da nossa política.
Teto dos gastos...
... é útil e necessário para o equilíbrio financeiro do país. O governo não deve abrir as portas do cofre público para políticos cumprirem promessas populistas de campanha sem que haja um planejamento técnico, social e financeiro em relação à sua receita tributária.
Sucessão
Com menos de 15 dias de governo do presidente Lula, ministros já começam a olhar no retrovisor as figuras de Fernando Haddad, Simone Tebet e Geraldo Alckmin surgindo na curva e pedindo passagem. Eles se colocam como nomes alternativos caso Lula não seja candidato à reeleição.
Política café com leite
Aquela velha dobradinha na política do século passado, contendo os nomes de um candidato de São Paulo com um de Minas Gerais para disputar a presidência da República, poderá se repetir em 2026 com Tarcísio Freitas (Republicanos) e Romeu Zema (Novo). Se essa possibilidade vai vingar ou não eu não sei, mas seria uma alternativa que iria dar muito trabalho eu tenho certeza.
Fundeb
De acordo com as novas regras estabelecidas para o repasse do Fundeb aos municípios, o percentual passa de 2% para 10% do ICMS. As prefeituras que apresentarem melhores índices de ensino receberão um percentual maior desse imposto.
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