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Coluna do Meio

Data de Publicação: 30 de setembro de 2022 15:21:00 30 de setembro de 2022

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 Por Clézio Sá - Colunista...

 

Eleições, marco civilizatório da democracia

Durante muitos anos as eleições eram comemoradas como sendo um ato cívico e um marco civilizatório da democracia.

As campanhas dos candidatos transcorriam em clima de festas, fogos e caravanas de eleitores para os comícios nos locais onde os candidatos a cargos eletivos mantinham contato com o povo e apresentavam seus projetos administrativos, caso fossem eleitos.

Haviam muitas discussões, debates, acusações e até brigas entre os eleitores mais fanáticos. Quanto ocorria algum crime, o assunto virava manchete no noticiário dos principais jornais, rádios, tv’s e revistas do país. Era uma grande comoção no Brasil.

Naquele tempo, não havia programas eleitorais na televisão e nem essa indecente verba eleitoral, de quase cinco bilhões de reais, para os partidos e candidatos queimarem nas suas campanhas. Os votos eram dados em cédulas de papeis, depositados em urnas de madeira e depois em sacos de lona devidamente lacrados pelo TSE.

Nos últimos cinquenta anos do século XX, tivemos presidentes da República que ficaram na história desse país, como: Getúlio Vargas, Juscelino Kubitscheck, Jânio Quadros e João Goulart, além de políticos notáveis como Carlos Lacerda, Tancredo Neves, Leonel Brizola, Marechal Lott, Brigadeiro Eduardo Gomes, Magalhães Pinto, Ademar de Barros, Ulisses Guimarães e muitos outros.

No período de 1964 a 1982 o Brasil viveu sob um regime militar, até que em 1982 veio a sonhada redemocratização do Brasil. O país se encheu de esperanças de viver uma nova fase em seus aspectos sociais, político e econômico. O país estava mobilizado para viver um novo tempo. Tempo de paz, alegrias e prosperidade.

Com os novos governantes vieram os planos Cruzado e Bresser, no governo José Sarney, e o Plano Real no governo Itamar Franco. Nesse intervalo aconteceu o confisco da poupança promovido pelo presidente Collor de Mello, que levou os brasileiros ao desespero.

Com o Plano Real, o Brasil entrou em clima de euforia com a sua sonhada estabilidade econômica, com o valor do Real igual ao Dólar.

Surfando nesse clima, o então ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, se elegeu presidente da República em 1994.

Fascinado pelo poder e dominado pela ambição, ele arquitetou a implantação desse maldito sistema da reeleição, com a finalidade de permanecer mais quatro anos no cargo de presidente do Brasil.

Em seu governo as eleições passaram a ser informatizadas com o uso das urnas eletrônicas, o que possibilitou os brasileiros a conhecerem os eleitos no mesmo dia das eleições.

Atualmente muito contestada, as urnas eletrônicas ganharam a simpatia e admiração dos eleitores. Os avanços no mundo digital são uma constante no mundo atual. 

Não resta dúvida de que o uso da urna eletrônica é um avanço magistral no nosso sistema eleitoral. Também é fato que nada nesse mundo é tão perfeito que não possa ser aprimorado. Com união, diálogo e compreensão entre o Congresso Nacional, a Justiça, o Executivo, os partidos, as entidades de classes e o TSE esse sistema digital poderá receber algumas modificações no futuro. Mas tudo de maneira racional.        

Nesse processo eleitoral a figura mais importante é o eleitor. Tudo é feito com objetivo de atender aos seus anseios democráticos. Por isso, as eleições precisam transcorrer em clima de muita lisura, imparcialidade e espírito democrático por parte de todas as pessoas envolvidas nesse processo.

Os questionamentos sempre irão acontecer por parte dos derrotados, que nunca aceitam suas derrotas com passividade. Com o advento das fake news, memes, Facebook e uma parte tendenciosa da imprensa.

Creio que o Brasil é, de fato, um exemplo de avanço nesse processo eleitoral. Pode ter algumas falhas sim, afinal, as máquinas eletrônicas são programadas pelo homem, e nesse particular tudo é possível, mas raro de acontecer devido às medidas preventivas tomadas pelo TSE.

Tenho certeza de que mesmo nesse clima de questionamentos, as eleições no Brasil irão transcorrer em clima de paz, austeridade e muita lisura.

O grande problema dessas eleições é o nível cultural e moral de uma grande parte dos candidatos aos cargos eletivos, às campanhas difamatórias que estão utilizando e a falta de programas administrativos por parte dos candidatos.

O importante é que vai haver eleições, e isso vai aprimorar ainda mais a sistema democrático de nosso país. Que Deus ilumine os eleitores na hora de votar e que vençam os melhores para o bem de todos brasileiros.

É isso que esperamos que aconteça nas eleições de amanhã, 02 de outubro de 2022.

Clézio Paulo de Sá

 

 

Em clima de aniversário

O representante comercial Miguel Aloísio da Costa comemorou mais um aniversário no dia 28 de setembro, no aconchego de seu lar. É claro que os seus amigos não deixaram a data passar em branco.

Elos e Elas

Esse é o título do livro de poemas que será lançado no dia 19 de novembro. Dele faz parte a poetiza sandumonense Rita Almeida e outras colegas de Juiz de Fora. A qualidade e sutileza dos poemas da Rita são dignas de registro. Muito romantismo a aspiração.

Hipocrisia

Esse negócio de políticos defenderem em campanha o voto útil e combate ao ódio é pura hipocrisia. Isso só funciona se for a favor deles. Jamais eles aceitam fazer esse tipo de campanha em favor de outros candidatos de oposição.

Artista nata

A Ângela Pelizzoni marca presença no Atelier e Oficina de Arteterapia. Suas obras são muito elogiadas pelo elevado grau de sutileza e bom gosto. A arte sempre fez parte de sua vida. Seu aniversário é hoje, 1º de outubro, e suas amigas vão marcar presença com certeza.

Velho ditado

“Gambá cheira gambá.” Isso funciona em todas as atividades, especialmente no campo da política.

Beber com moderação

A liberação da venda de bebidas alcoólicas no dia das eleições marca um avanço na sociedade brasileira. Esse hábito sempre foi praticado pelos consumidores de uma cervejinha naqueles descontraídos encontros de amigos nas eleições. Embora ilegal, eles sempre encontravam uma maneira sutil de burlar a lei seca. Compete às pessoas ter bom senso bebendo com moderação após a votação sem interferir no processo eleitoral.

Tem sentido

“Quando os homens são éticos, as leis são desnecessárias; quando os homens são corruptos, as leis são inúteis.”

Culpa do Bolsonaro

O preço médio do litro da gasolina no Brasil é menor que nos Estados Unidos, na Alemanha e no Japão.

Muita mutreta nisso

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) identificou doações a candidatos por pessoas que já faleceram, muitas beneficiadas com o Auxílio Brasil e, ainda, por pessoas que estão desempregadas. São os milagres que ocorrem em nossa política.

Genocida e bárbaro

O sanguinário e tirano presidente da Rússia, Wladimir Putin, está convocando milhares de jovens russos para serviram como “bucha de canhão” na guerra da Ucrânia. Será que entre eles tem algum filho, irmão, primo ou sobrinho desse monstro? Duvido.

Cúmulo do absurdo

No Rio de Janeiro chegamos ao ponto dos traficantes e milicianos em guerra exigirem o fechamento do comércio, a suspensão das aulas na escola da comunidade e o cancelamento das missas na Igreja de São Jorge. Vai daí para pior, caso venha continue ordens de Brasília proibindo a subida nos morros pelos policiais.

Fio de esperança

O futebol que a nossa Seleção apresentou no primeiro tempo do jogo amistoso com Gana nos dá um fio de esperança de ganhar o hexa na Copa do Mundo do Catar. As seleções favoritas, Alemanha, Inglaterra e Espanha, perderam para a Hungria, Itália e Suíça. A Argentina continua muito cotada nessa Copa do Catar. Ele está há mais de 35 jogos invicta nesse ano.

Atributos natos dos políticos

Tem pessoas nesse país que marcam presença na política de maneira eterna, mesmo sendo autoritárias, populistas, soberbas, mentirosas, mal educadas, oportunistas e cínicas. Em termos políticos, é disso que o povo gosta.

É amanhã

Dia 02 de outubro os brasileiros farão escolha do novo presidente, governadores, senadores e deputados federais e estaduais que decidirão os destinos do Brasil nos próximos quatro anos. Sempre é bom lembrar aquele velho adágio popular que impera na política: “Cada povo tem o governo que merece”.

Corte internacional

Se, de fato, a ONU comprovou crimes de guerra em regiões da Ucrânia ocupadas pelos soldados soviéticos, ela tem a obrigação de acionar uma Corte Internacional para julgar esse sanguinário ditador Putin. Esse homem é nocivo à manutenção da paz no mundo.

Pesquisa eleitoral verdadeira

Amanhã sai a verdadeira pesquisa eleitoral das eleições de 2022. Os responsáveis serão os eleitores e o TSE. Até agora foram feitas centenas de pesquisas na base de fake news, recomendadas e até manipuladas por alguns institutos de pesquisas mercenários.

Punição

Conforme os resultados apresentados após essas eleições, o TSE deveria averiguar se as pesquisas apresentadas foram recomendadas, manipuladas e compradas por partidos ou candidatos. Se isso for comprovado, é propaganda enganosa, é crime e seus responsáveis deveriam ser punidos com pesadas multas e suspensão de trabalhar nesse setor por um período equivalente a pelo menos oito anos.

Grande Obama

Em tempo de eleições sempre é bom lembrar uma frase do ex-presidente dos Estados Unidos, Barak Obama: “Você não precisa provar nada a ninguém. Seus atos e comportamento dirão quem é você.”

Falta de civismo

É decepcionante ver a postura de muitos jogadores dos clubes diante da execução do Hino Nacional antes das partidas do Campeonato Brasileiro. Vemos atletas se aquecendo, conversando, rindo e brincando com os colegas. Atitude completamente diferente dos atletas dos países da Europa, Ásia e África. Questão de formação cívica e educação.

Recorde de vitórias

Com objetivo de acrescentar mais vitórias em seu currículo à frente da Seleção, o técnico Tite, depois de vencer as poderosas seleções da Gana e Tunísia, queria que a CBF contratasse mais amistosos com a Guiné, Tasmânia e a Malásia. Mesmo se for campeão do mundo, ele jamais terá a mesma admiração que tiveram o Telê Santana e o Zagallo.

Totalmente esquecida

As eleições chegaram, as campanhas do primeiro turno acabaram, e tudo continuou na mesma. A então providencial ‘Lei da Ficha Limpa’ foi para o esquecimento e os candidatos corruptos e condenados voltaram ao cenário da política e estão participando dessas eleições numa boa. E o pior: muito deles vão ser eleitos novamente.

Não largam o osso

Aparentemente fora das campanhas eleitorais, os ex-presidentes estão sempre presentes nas articulações partidárias. Os principais oportunistas são o José Sarney, Fernando Henrique Cardoso, Collor de Mello, Dilma Rousseff e Michel Temer.

Na periferia ficam Garotinho, Renan Calheiros, Randolphe Rodrigues, Eduardo Cunha, Barbalho, Marina Silva, Roberto Jefferson, Geraldo Alckmin e outros do segundo escalão.

Contraste na saúde

Com o fim dos repasses das verbas aos hospitais e municípios para o combate ao coronavírus a crise volta a se instalar nas casas de saúde e as dificuldades de manutenção voltam a todo vapor. Com o abrandamento da Covid-19 pensava-se que os hospitais iriam ficar aliviados financeiramente, mas isso não está acontecendo. Com o fim dessas verbas, as despesas pera a manutenção se mantiveram, agora veio o novo piso no salário dos enfermeiros, e essa crise tende a se agravar ainda mais. O Ministério da Saúde precisa buscar um meio de ajudar essas casas de saúde a manterem os seus padrões de qualidade no atendimento ao público.

  Digno de nota

A participação do Lions Club de Santos Dumont no apoio à saúde do povo merece elogios de todos sandumonenses. Agora esse modelar clube de serviço assinou um convênio com o Hospital Misericórdia desta cidade para realizar as obras necessárias no centro cirúrgico.

Sala da lisura

Em véspera das eleições criaram uma série de fake new’s sobre as eleições. Entre essas bobagens falaram até em uma de sala secreta onde serão realizadas as apurações das eleições desse ano. O certo é que haverá eleições, elas transcorrerão tranquilamente, dentro da maior transparência possível. Nessa, o choro é livre.

Prestígio elevado

O ministro do TSE, Gilmar Mendes, suspendeu a dívida que o Lula com a Receita Federal no valor de R$ 18 milhões. Os demais brasileiros, por qualquer lapso na informação, caímos na malha fina da Receita e, ainda, temos que pagar tudo com juros e correção monetária. Quem tem poder tem e ponto final.

Alvos prioritários

Nesses debates nas tv’s o Bolsonaro e o Zema, por serem candidatos com grande poder de votos, foram os alvos preferenciais das críticas de todos adversários. O bombardeio contra eles foi pior do que a Rússia vem fazendo com a Ucrânia.

Despoluição

Com o fim dessa primeira etapa das eleições, as telas das nossas tv’s vão ficar bem mais agradáveis. Ninguém merece ser obrigado a ficar vendo centenas de caras falando bobagens, prometendo o que não vão fazer e praticando o crime da propaganda enganosa.

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