Duas pessoas morreram carbonizadas e uma ficou ferida após queda de avião, próximo a pista do aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, na tarde desta quarta-feira (6). O avião envolvido no acidente era um Cessna Aircraft 208B e pertencia à Polícia Federal (PF).O acidente aconteceu por volta de 14h15. Vídeos de câmera de segurança instalada no terminal aeroviário, mostram o momento em que o avião decola, sendo possível ver quando ele começa a perder altitude. Em seguida, ele cai e pega fogo. As chamas foram controladas por equipes da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).

Equipes do Corpo de Bombeiros foram ao local e identificaram duas pessoas mortas. As vítimas são dois pilotos, agentes da Polícia Federal. Uma terceira vítima, um mecânico ainda não identificado, foi socorrida para o Hospital João XXIII por uma aeronave da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Não há informações sobre o estado de saúde da vítima. 

Avião da PF

Em consulta pelo prefixo da aeronave acidentada no site da Anac, é possível confirmar que se trata de um Cessna Aircraft que tem como proprietário o Departamento de Polícia Federal.

Ainda conforme o registro, trata-se de um monomotor com prefixo PR-AAB, da marca Cessna e do modelo 208B. A aeronave tem, conforme a Anac, 11 assentos, sendo nove deles voltados para passageiros, e está registrado na categoria "Administração Pública Direta Federal". 

Cenipa vai investigar o caso

Ainda não há informações sobre o que teria provocado a queda do avião. Horas após o acidente, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) informou que enviou equipes do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), da Força Aérea Brasileira (FAB), para investigar a queda do avião. 

Em nota, a ANAC explicou que a ação inicial de investigação consiste na utilização de técnicas específicas, que realiza a coleta e a confirmação de dados. Além disso, os técnicos também vão coletar elementos da investigação e a verificação inicial de danos causados à aeronave.

A ANAC garante ainda que a “conclusão da investigação terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade da ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes”.

Foto: Bombeiros