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Minas tem segunda morte por dengue em 2024 confirmada

Minas tem segunda morte por dengue em 2024 confirmada

Data de Publicação: 26 de janeiro de 2024 17:11:00 Secretaria de Estado de Saúde investiga outros 24 óbitos por complicações da doença

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 Por Tribuna de Minas...

 

A segunda morte por dengue neste ano em Minas Gerais foi confirmada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG). A vítima era idosa e morava na cidade de Araguari, no Triângulo Mineiro. De acordo com a SES-MG, o município tem 536 casos confirmados da doença.

Já a primeira vítima era moradora de Monte Belo e também idosa. Dessa forma, os dois óbitos foram em pessoas com idade entre 70 e 79 anos.

De acordo com o painel de monitoramento da doença, Minas registrou 49.912 casos prováveis e 17.887 casos confirmados até o momento. Os dados ainda mostram 229 casos de dengue grave ou com sinais de alarme. A taxa de letalidade pela doença no estado, atualmente, está em 0,44%.

O secretário de Saúde do Estado, Fábio Baccheretti, afirmou, nesta semana, que Minas Gerais iria decretar situação de emergência por conta das arboviroses, mas o decreto ainda não foi publicado.

Apenas alguns municípios mineiros irão receber vacina

Na última quinta-feira (25), o Ministério da Saúde informou que 521 municípios brasileiros foram selecionados para iniciar a vacinação contra a dengue via Sistema Único de Saúde (SUS) a partir de fevereiro. As cidades compõem 37 regiões de saúde que são consideradas endêmicas para a doença. Ao todo, 22 municípios mineiros integram a lista.

As regiões selecionadas atendem a três critérios: são formadas por municípios de grande porte com mais de 100 mil habitantes; registram alta transmissão de dengue no período 2023-2024; e têm maior predominância do sorotipo DENV-2. Conforme a lista, 16 estados e o Distrito Federal têm cidades que preenchem os requisitos.

O Ministério confirmou que serão vacinadas crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, uma das faixas etárias que concentram maior número de hospitalizações por dengue. Os números mostram que, de janeiro de 2019 a novembro de 2023, o grupo respondeu por 16,4 mil hospitalizações, atrás apenas dos idosos, grupo para o qual a vacina não foi autorizada.

 

 

 

Foto: Genilton Vieira

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