O ano de 2024 já começou com greve dos auditores da Receita Federal. Atualmente, a categoria parou os serviços no Rio de Janeiro e não vai liberar cargas entre a terça-feira (23) e sexta-feira (26). De acordo com informações do órgão, somente perecíveis, cargas vivas e medicamentos serão liberados.

Todos os anos os brasileiros lidam com greve no Brasil. Usualmente estamos acostumados com greve nos Correios, impedindo a circulação de produtos. Porém, o ano de 2024 começou com greve da Receita Federal no Rio de Janeiro.

Na realidade, a manifestação dos auditores começou durante o final de 2023. Porém, a greve começou a se intensificar durante janeiro de 2024. Os auditores culpam o governo federal pelo lentidão na resolução da greve.

Auditores da Receita Federal não vão liberar cargas no Rio de Janeiro

Apesar da greve acontecer no Rio de Janeiro, a paralisação dos auditores da Receita Federal atrapalha o serviço em alfândegas de outros estados, como São Paulo. Por enquanto, os grevistas recusaram a oferta do Ministério da Fazenda.

“Os auditores fiscais lamentam a inação do governo federal, causando eventuais transtornos e prejuízos aos contribuintes, em especial à indústria nacional e ao comércio exterior. Depois de quase oito anos de espera, não restou outra alternativa a não ser acirrar a mobilização, iniciada em 20 de novembro de 2023“.

Alguns auditores seguem trabalhando

Mesmo com a greve, cerca de 30% dos auditores da Receita Federal continua trabalhando. Como algumas cargas, como remédios e perecíveis, precisam continuar circulando, uma parcela dos auditores segue os serviços.

Mesmo assim, a Receita Federal afirma que não há qualquer previsão do fim da paralisação. Segundo Isac Falcão, presidente do Sindifisco Nacional, os auditores fiscais não podem simplesmente esperar pelas ações do Governo Federal.

Infelizmente, a greve dos auditores deve seguir pelo menos até o final da semana. Se você é residente da região do Rio de Janeiro, provavelmente será afetado pela paralisação. Além disso, as enormes filas de caminhões causadas pela paralisação também deve afetar a distribuição das cargas por todo o território nacional.

Se por um lado a Receita implementa o Remessa Conforme, por outro lado a categoria pede o cumprimento de uma portaria, regulamentando o pagamento de um bônus de produtividade. Como os auditores rejeitaram a proposta de Fernando Haddad, a paralisação deve continuar por mais algum tempo.