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Volkswagen paralisa produção de veículos no Brasil

Volkswagen paralisa produção de veículos no Brasil

Data de Publicação: 28 de junho de 2023 09:31:00 Descontos governamentais não impulsionam consumo de veículos, e Volkswagen toma medidas

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 Por Agência Brasil... 

A Volkswagen voltou a ajustar a produção por conta da estagnação do mercado, apesar dos descontos patrocinados pelo governo para estimular o consumo de veículos.

A montadora parou completamente nesta semana - de segunda-feira a sexta-feira - a produção das fábricas de Taubaté, no interior paulista, e de São José dos Pinhais, no Paraná, que já vinha desde o início do mês funcionando em apenas um turno.

Enquanto a unidade paranaense produz o utilitário esportivo T-Cross, a fábrica da Volks em Taubaté monta os modelos Polo Track, sucessor do Gol, e Novo Polo. Os dias parados nas duas unidades serão descontados do banco de horas dos funcionários.

A montadora também vai parar por dez dias no mês que vem a fábrica de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, onde são produzidos os modelos Novo Virtus, Novo Polo e Nivus, além da picape Saveiro. Os operários dos dois turnos de produção vão entrar em férias coletivas a partir de 10 de julho.

Segundo a Volkswagen, todas as ferramentas de flexibilização estão previstas em acordo coletivo firmado com o sindicato e trabalhadores.

Fábrica da GM segue parada 

Metalúrgicos da General Motors (GM) em São José dos Campos, no interior de São Paulo, aprovaram na tarde desta terça-feira, 27, o acordo negociado pela montadora com o sindicato por conta da suspensão de um turno da fábrica que produz a picape S10 e o utilitário esportivo TrailBlazer pelo período de até dez meses.

Até 1,2 mil trabalhadores terão os contratos suspensos, o chamado layoff, enquanto o segundo turno estiver inativo.

O sindicato da região informa, porém, que há um compromisso da empresa de preservar todos os empregos da fábrica, inclusive dos trabalhadores que não terão contratos suspensos, durante a vigência do layoff.

A fábrica passará a funcionar temporariamente em turno único a partir de segunda-feira, 3 de julho.

A medida foi adotada em razão da queda nas vendas. O sindicato chegou a propor, como alternativa ao layoff, a redução da jornada de trabalho sem corte de salário, mas não foi atendido.

Porém, a montadora aceitou complementar os recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) - de até R$ 2,23 mil - para que os trabalhadores em layoff recebam 100% do salário líquido.

Ficou também acertado um acréscimo de 8% como compensação ao não recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) em virtude da suspensão dos contratos. (Estadão Conteúdo)

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