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Paleontólogo encontra ninhada com ovos de 80 milhões de anos em Minas Gerais

Paleontólogo encontra ninhada com ovos de 80 milhões de anos em Minas Gerais

Data de Publicação: 23 de maio de 2023 09:50:00 Conforme as informações divulgadas pelo Estado de Minas, o fóssil foi encontrado no Monte Alegre de Minas, região do Triângulo Mineiro

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 Por Redação...

 

Uma ninhada com ovos de 80 milhões de anos foi encontrada em Monte Alegre de Minas, na região do Triângulo Mineiro. Conforme as informações do jornal Estado de Minas, o fóssil, composto por uma ninhada de dois ovos inteiros e outros fragmentados, foi localizado a dois metros de profundidade durante intervenções no entroncamento entre as rodovias BR-365 e BR-153, conhecido como “Trevão”.

A ninhada foi apresentada na manhã desta segunda-feira (22), no campus da Universidade Estadual de Minas Gerais (Uemg). O responsável pela descoberta feita em outubro de 2022 é o paleontólogo Paulo Macedo, da Geopac Consultoria Ambiental, empresa contratada pela Ecovias do Cerrado, concessionária responsável pela duplicação da rodovia BR-365, entre Uberlândia e Jataí (GO). 

A hipótese é que os ovos sejam de crocodiliformes, porém, os primeiros estudos não descartam a possibilidade de pertencerem a dinossauros carnívoros de pequeno porte, ou mesmo a aves. Segundo divulgado pelo jornal, o grau de conservação chamou a atenção dos especialistas da empresa, considerando sua delicadeza e as cascas com menos de 1 milímetro de espessura. 

O ninho foi encontrado imerso em arenitos, rochas sedimentares que estão relacionadas à formação geológica de nome Vale do Rio do Peixe. De acordo com o Estado de Minas, isto indica que, há 80 milhões de anos, a área possuía um ambiente diferente do cerrado atual.

O formato dos ovos encontrados é semelhante ao de ovos de galinha. Porém, eles são mais alongados, com comprimento de cerca de 5,5 a 6 centímetros. Seguindo orientações da Agência Nacional de Mineração (ANM), a Ecovias do Cerrado encaminhou o fóssil ao Laboratório de Paleontologia da UEMG, no campus de Ituiutaba, onde o material deverá ser mantido para estudos científicos.

 

 

Foto: Francisco Neto

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