A vigilância armada pode se tornar uma realidade nas escolas de Santos Dumont. A informação foi confirmada ao Portal 14B, na tarde desta segunda-feira (10), por Bárbara Vieira Marques, diretora da pasta municipal, após reunião com representante da 63ª Cia da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG).

Bárbara se reuniu com o cabo da PM, Wanderson Paiva, após os acontecimentos recentes de ataques às escolas e creches no estado de São Paulo e Santa Catarina. Os casos ligaram o sinal de alerta no restante do país e contribuiram para reabrir a discussão sobre a segurança das instituições de ensino.

"Nosso objetivo aqui é a segurança dos alunos, dos professores, dos funcionários das escolas para que os pais possam ter tranquilidade para mandar os filhos para a escola. Estamos traçando aqui as nossas ações a partir de agora. Vamos criar uma rede de comunicação entre a Polícia e os diretores das instituições. Além disso, vamos intensificar as rondas da PM e contratar vigilância armada para passar nas portas das escolas. Vamos colocar também em prática o projeto para traçar o perfil dos alunos. Sabemos que tem invasores não ligados à escola, mas também problemas dentro dela", afirmou Bárbara.

Segundo a secretária, a ideia do projeto de vigilância armada será levada para o prefeito Carlos Alberto de Azevedo (Cidadania) e à promotoria do município para avaliar sua viabilidade. Essa, conforme  Bárbara, seria a primeira atitude para coibir essas ações do gênero na cidade.

No encontro também ficou estabelecido que a PM fará ponto base em frente às escolas, além de contato constante com as instituições.

Reunião com diretores está agendada para esta terça-feira 

Como adiantado pelo Portal 14B na última sexta-feira (07), a Secretaria de Educação irá promover uma reunião com diretores das escolas em Santos Dumont. O encontro foi agendado para ocorrer na tarde desta terça-feira (11). A pasta ainda irá definir o local.

"Os diretores vão preencher um questionário para identificar as vulnerabilidades das escolas, parte física, o que eles gostariam que fosse feito, pra gente fazer esse levantamento. Não podemos traçar uma ação única para todos os lugares, embora alguns coincidam nas demandas, cada um tem suas características. Temos que ouvir a realidade de cada escola", declarou Bárbara.

Fotos: Peterson Escobar