O fim do prazo de validade da desoneração dos impostos federais sobre a gasolina e o etanol termina nesta terça-feira (28), caso não haja uma prorrogação na cobrança destes, a gasolina deve sofrer um aumento de R$ 0,69 e o etanol R$ 0,24 por litro, conforme o cálculo realizado pela Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom).

O presidente Lula (PT) prorrogou somente até o dia 28 de fevereiro a desoneração dos impostos federais que incidem sobre a gasolina, o álcool, a querosene de aviação e o gás natural veicular (GNV).

Com isso, a cobrança dos impostos dos combustíveis volta já nesta quarta-feira (01) e busca arrecadar R$ 28,8 bilhões, valor anunciado pelo ministro Fernando Haddad em pacote fiscal no mês de janeiro.

No caso do diesel e do gás de cozinha, os impostos federais estão zerados até o dia 31 de dezembro.

Petrobras pode reduzir os valores de combustíveis?

Por mais que os impostos não voltem a ser cobrados de forma integral, o governo ainda não definiu quais serão os novos tributos que vão incidir sobre a gasolina e álcool. Ainda nesta terça, o presidente Lula se reunirá com ministros, entre eles o Haddad, para acertar os últimos detalhes.

Ao ser questionado sobre se haveria alguma medida, por parte da Petrobras, para evitar que o preço aumente para o consumidor, Haddad disse o seguinte:

"A atual política de preços da Petrobras tem um colchão que permite aumentar ou diminuir o preço dos combustíveis e ele pode ser utilizado", afirmou.

Ainda de acordo com o ministro, a decisão final do governo sobre a reoneração deve sair até o final do dia.

Foto: Peterson Escobar