Depois de um dia de oscilações, o dólar reduziu a alta perto do fim das negociações e fechou ontem (26/10) praticamente estável, após a arrecadação federal bater recorde em setembro e a discussão da proposta de emenda à Constituição que parcela os precatórios e muda o teto de gastos ser adiada. A bolsa de valores caiu 2,11% e quase anulou os ganhos do dia 25, em meio à expectativa de que o Banco Central (BC) aumente o ritmo de reajuste da taxa Selic (juros básicos da economia).

O dólar comercial encerrou dia 26/10 vendido a R$ 5,573, com alta de R$ 0,018 (+0,32%). O dólar acumula alta de 2,33% em outubro. Em 2021, a divisa acumula valorização de 7,4%. 

O mercado de ações teve um dia bem mais tenso. O índice Ibovespa, da B3, fechou o ontem (26) aos 106.420 pontos, com recuo de 2,11%. A divulgação de que a prévia da inflação fechou outubro em 1,2% e atingiu o maior nível para o mês desde 1995 derrubou os mercados.

Com a inflação em alta, aumentaram as expectativas de que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central seja mais agressivo nas elevações da taxa Selic, na reunião que começou ontem e termina hoje (27). Juros mais altos desestimulam a aplicação em ações, investimentos de alto risco, e incentivam investimentos em renda fixa, como títulos do Tesouro Nacional, tirando dinheiro da bolsa.

Foto: Lee Jae-Won/Reuters

Fonte: BACEN, IBGE, Empresa Brasileira de Comunicação – EBC e Mercado
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