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Coluna do Meio

Data de Publicação: 18 de outubro de 2021 11:48:00 16 de outubro de 2021

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 Por Clézio de Sá - Colunista 

23 de Outubro sem brilho

A festa do Dia da Asa, 23 de outubro, que já foi o maior acontecimento cívico de nossa cidade e que marca o brilhante vôo do 14-Bis, o maior feito do nosso conterrâneo, o genial Alberto Santos=Dumont, há alguns anos vem perdendo a sua grandiosidade devido à falta de representatividade política do nosso município junto aos governos estadual e federal.

Quem viveu nessa cidade nos últimos setenta anos do século passado, se orgulhava das festividades que marcavam a “Semana da Asa”, entre os dias 16 e 23 de outubro.

Era uma semana marcada por uma série de eventos alusivos a esse importante acontecimento histórico. Havia recitais de grandes orquestras, corais, bandas militares, concursos culturais, competições esportivas, festivais de músicas, trovas, shows e até corrida de kart na Avenida Getulio Vargas e jogos da nossa seleção com grandes clubes do Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

Os desfiles do dia 23 de outubro despertavam elogios de todas as autoridades que nos visitavam. As escolas primavam em suas apresentações, bem como o 4º Esquadrão, a Polícia Militar, os cadetes da Epcar, as bandas de músicas, o 9º Grupo de Escoteiros e várias ouras entidades. O palanque na praça ficava cheio de autoridades: governador, deputados, senadores, ministros, secretários de estado e todas as autoridades do município de Santos=Dumont e cidades vizinhas.

A festa de entrega das Medalhas de Santos=Dumont, nos graus ouro, prata e bronze, em Cabangu, fazia parte das festividades de Santos=Dumont com total apoio do governo de Minas Gerais e da Epcar. Era um acontecimento de projeção nacional contando inclusive com as presenças de presidentes da República como Juscelino Kubistcheck, Fernando Henrique Cardoso e Luis Inácio Lula da Silva.

Jornais, revistas e as principais estações de rádios e tv’s de todo Brasil faziam cobertura sobre esse auspicioso acontecimento. Cabangu fica lotado de visitantes, agraciados, familiares e autoridades.

Os tempos mudaram, desvincularam a festa de Cabangu das festividades da cidade, fazendo a entrega das medalhas em dias diferentes e sob a orientação exclusiva do cerimonial do Governo de Minas.

Com isso, as solenidades do dia 23 de outubro foram esvaziadas em termos de projeção nacional, muitas autoridades, inclusive da cidade, deixaram de comparecer, a data foi politizada, os alunos e as escolas desmotivados, mas o povo continua comparecendo para prestigiar os desfiles.

Em 2020, devido a pandemia da Covid-19, as festividades foram canceladas e nesse ano parece que o mesmo irá acontecer, isso porque, até agora, não houve qualquer tipo de comunicação por parte da prefeitura.

Esse fato nos trás grandes desilusões, mas é esse o clima reinante em todo território nacional. Vamos nos contentar recordando fatos do passado, dizendo com muita saudade que nas festas de 23 de outubro Santos=Dumont, tinha isso, aquilo e acolá, cantando: “Tempo bom, não volta mais, saudade...”

Clézio Paulo de Sá


Muito triste

É muito triste ver os atletas do Cruzeiro Esporte Clube, um dos maiores orgulhos de Minas, publicando uma carta, no dia 13 de outubro, dizendo que estão em greve e que não iriam mais treinar devido à falta de pagamento de salários dos atletas e funcionários. A tradição, a grandeza e as conquistas do Cruzeiro sempre foram reconhecidas e enaltecidas em todo o mundo.

Dedicação elogiável

Merece elogios a dedicação e o carisma do padre Felipe Castro Neves, da Paróquia São Joaquim e Sant’Ana. O brilhantismo das festividades do dia 12 de outubro, Dia de Nossa Senhora Aparecida, receberam elogios de todos os seus paroquianos. Ele também é muito elogiado pelo excelente trabalho de evangelização que desenvolve nos bairros Córrego do Ouro, Nossa Senhora Aparecida, Ponte Preta e Campo Alegre.

Brilhava no Tangará

Na década de 1950, época em que o Tangará T.C. viveu o seu período áureo em Santos=Dumont, a bonita atleta Márcia Nunes brilhava em seu famoso time feminino de voley. Ele era frequentadora assídua do aconchegante clube da chamada “Colina Encantada”. Depois ela casou e foi morar em Barbacena, mas está sempre ligada aos fatos da sua querida cidade natal. Márcia festejou, ao lado dos seus familiares, mais um aniversário no dia 11 de outubro.

Níver

A dedicada professora Maria Sônia Mansur Albanese festejou em família, mais uma data natalícia, no dia 15 de outubro.

 

Cirurgiã-dentista

A cirurgiã=dentista Aretusa Fernandes, curtindo muito seu período maternal, festejou ao lado dos familiares a amigas mais um aniversário, no dia 15 de outubro.

E os outros?

A CPI dos horrores vai terminar sem deixar nada de útil e sem ouvir os principais responsáveis pelo desvio das verbas destinadas ao combate da pandemia do coronavírus: os governadores e os prefeitos.

Sempre querida

Dia 13 foi o dia do aniversário da simpática Marília de Souza Carvalho. Ela marcou época nessa cidade como professora e contribuía de maneira elogiável com os movimentos culturais dessa cidade. Ela sempre teve o carinho de todos os sandumonenses devido a sua maneira singular de se relacionar com as pessoas.

Gente finíssima.

Ideia fixa

A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann, continua afirmando que nunca houve corrupção no governo petista. Vai morrer falando nisso sem convencer ninguém. Reconhecer erro é uma virtude; permanecer no erro é burrice.

Academia de Letras

Antes, somente os grandes escritores almejavam ocupar uma cadeira na famosa Academia Brasileira de Letras (ABL). Eram escritores que se notabilizaram por obras literárias que eram lidas por todos intelectuais e estudantes desse país. Eram de fato imortais no ramo literário. Depois chegou a vez dos políticos e, agora, a dos artistas. Amanhã será a vez dos atletas e empresários.

Lugar certo

Deveriam criar sim galerias para figurar nomes dos grandes artistas imortais, de atletas, pintores, etc. Seria a colocação dos nomes das pessoas certas nos lugares certos.

Desespero

O número das pessoas internadas nos hospitais com a Covid-19 despencou. Em centenas de cidades essa taxa chegou à zero. Isso em tempo de eleições tem levado candidatos da oposição e vários representantes da imprensa tendenciosa ao desespero. Essas pessoas são adeptas do princípio do quanto pior, melhor.

Pensamento atualizado

Houve um tempo em que não tinha desentendimento, todos roubavam juntos, e o silêncio da mídia era bem pago”. Essa frase foi dita pela famosa “dama de ferro” Margareth Tacher, ex-primeira ministra da Inglaterra. Qualquer semelhança é mera coincidência.

Continua a mesma

Essa danosa maneira de se governar na base do “dando é que se recebe” é intocável nesse país. Entra governo, sai governo essa prática continua em evidência. O chamado ‘Centrão’ que o diga.

A meta é o Planalto

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, é um político versátil, calculista e visionário. Sua meta política é chegar a ocupar o cobiçado Palácio do Planalto, se possível como candidato da 3ª via. Tarefa nada fácil.

Memória curta

Muitos cronistas da Rede Globo cobram andamento de processos de pessoas ligadas ao governo Bolsonaro, mas não falam nada sobre aqueles políticos processados e condenados por corrupção nos governos anteriores.

Regulação da mídia

A meta daqueles políticos que almejam alcançar a presidência da República, tanto da direita como da esquerda, é regular a imprensa, tal como acontece na Venezuela.

Imoral

Essa maneira de deputados e senadores envolvidos em atos de corrupção participarem da elaboração e votação de projetos que visam amenizar as punições de parlamentares envolvidos nesses vários tipos de delitos praticados contra o patrimônio público é simplesmente imoral e inadmissível em qualquer país sério. Infelizmente no Brasil tudo é possível.

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