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Secretário de Saúde fala sobre o fim do uso da máscara e aulas presenciais obrigatórias em MG

Secretário de Saúde fala sobre o fim do uso da máscara e aulas presenciais obrigatórias em MG

Data de Publicação: 15 de outubro de 2021 22:55:00 Fábio Baccheretti disse que a expectativa é de que, em dois meses, pode ser que o cidadão seja "desobrigado a usar a máscara em locais abertos" no estado, mas alertou que ainda não é "hora de tirar a máscara"

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 Por Redação

Aulas presenciais obrigatórias, fim das máscaras, doses paradas e andamento da vacinação. Estes foram alguns dos pontos abordados pelo secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, durante entrevista coletiva, nessa quinta-feira (14).

Segundo o secretário, Minas vai receber, na semana que vem, cerca de 400 mil doses Astrazenca, o que seria suficiente para suprir o déficit de 118 mil doses do imunizante. Além disso, ele revelou que cerca de 2 milhões de doses de Pfizer estão paradas nos centros regionais de distribuição, aguardando a retirada dos municípios.

Baccheretti falou também dos reflexos no avanço da vacinação no estado. Em Minas, 523 municípios não registram mortes por Covid há um mês.

Aulas obrigatórias presenciais

O secretário repercutiu a principal mudança no retorno das aulas presenciais nas escolas estaduais, que é a autorização de ocupação de 100% da capacidade de salas de aula e demais espaços da escola e do transporte escolar e disse que há chances de o retorno acontecer ainda neste ano.

“Há chances de aulas presenciais no estado ainda esse ano, sim. A limitação não é para número de alunos e sim para o distanciamento. Mas já estamos estudando tentar tirar 90 centímetros como distanciamento mínimo. E queremos voltar presencial. Há alunos com comorbidades, mas isso está sendo discutindo, a secretaria de educação espera e nós também que a gente consiga voltar com todas atividades presenciais ainda esse ano”, afirmou.

Fim das máscaras

O secretário disse que, devido à melhoria dos indicadores da pandemia no estado, a expectativa é de que, em dois meses, pode ser que o cidadão seja "desobrigado a usar a máscara em locais abertos" no estado. Mas alertou que ainda não é "hora de tirar a máscara".

“Em locais abertos e arejados como praças, parques, o risco é menor, muitos países fizeram isso depois de atingir a imunidade de rebanho. Aqui, no final do mês que vem pode acontecer, já que circulação é baixa do vírus, se a gente conseguir imunidade de rebanho, pode ser, mas não está na hora de tirar a máscara, ainda apenas 50% de pessoas receberam a segunda dose, está longe em número de 70% (quando atinge imunidade). Em dois meses, pode ser desobrigado a usar máscara em locais abertos em Minas. Locais fechados ainda não há como prever”, analisa Baccheretti

Baccheretti revelou que cerca de 2 milhões de doses de Pfizer estão paradas no centros regionais de distribuição, aguardando a retirada dos municípios.

“Nós estamos num momento de destaque em que muitas doses estão paradas nas regionais aguardando os municípios buscarem, entre 1 e 2 milhões de Pfizer esperando município buscar. Parece que há um receio de usar a vacina para vacinar reforço dos idosos e também para adolescentes. Temos que entender o que está acontecendo. Aos municípios queremos fazer essa distribuição, não dá para ter dose parada", alertou.

Doses paradas

Baccheretti revelou que cerca de 2 milhões de doses de Pfizer estão paradas no centros regionais de distribuição, aguardando a retirada dos municípios.

“Nós estamos num momento de destaque em que muitas doses estão paradas nas regionais aguardando os municípios buscarem, entre 1 e 2 milhões de Pfizer esperando município buscar. Parece que há um receio de usar a vacina para vacinar reforço dos idosos e também para adolescentes. Temos que entender o que está acontecendo. Aos municípios queremos fazer essa distribuição, não dá para ter dose parada", alertou.

Festas de fim de ano

Ainda durante a coletiva, Fábio alertou a respeito das festas de fim de ano que estão chegando. Falou em "diminuir os riscos".

“Em dezembro há uma expectativa de imunidade de rebanho, todo público-alvo com duas doses, mais de 80% de pessoas vacinadas. Há expectativa do vírus circulando menos ainda, mas isso não significa que o risco é zero. Vamos diminuir os riscos, buscar locais abertos, arejados, evitar que pessoas com comorbidades fiquem em locais fechados, o risco existe, vai ser menos em dezembro, mas vamos continuar reduzindo os riscos”, disse.
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