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Início do inverno: Aumentam internações de pacientes com Covid na região

Início do inverno: Aumentam internações de pacientes com Covid na região

Data de Publicação: 20 de junho de 2021 09:45:00 Chegada do inverno deixa em alerta as cidades de Barbacena, Juiz de Fora e Santos Dumont com o aumento de casos Covid

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O avanço da pandemia registrado no município de Santos Dumont com aumento de novos casos de Covid e de óbitos no mês de junho (veja a matéria) é um reflexo observado, também, em grandes centros da macrorregião que circunvizinham nossa cidade, aonde também os números diários vêm gerando preocupações nas autoridades de saúde.

Nos boletins divulgados diariamente pelos municípios da macrorregião, percebe-se que o coronavírus tem atacado pessoas da faixa etária mais jovem, requerendo nova postura das autoridades de saúde nas campanhas de conscientização que vêm sendo divulgadas.

A cidade de Santos Dumont, conforme o último boletim do HMSD divulgado na noite de sábado (19), possui 16 pessoas internadas, sendo 09 na enfermaria (05 de Santos Dumont) e 07 (05 de Santos Dumont) na UTI. No resumo geral do boletim, o HMSD destaca o volume geral de internações, mostrando que foram registrados 144 óbitos em toda pandemia, sendo 81 mortes de sandumonenses.

Barbacena

De acordo com informações divulgadas no site www.barbacenaonline.com.br, pelo segundo dia consecutivo o boletim epidemiológico de Barbacena não trouxe novos registros de óbitos por Covid-19. Os dados divulgados neste sábado (19) demonstram que, nas últimas 24 horas, foram 9 novos casos positivos. Aumentou também, de 24 para 29, o número de pacientes com Covid hospitalizados.  Um óbito continua em investigação.

Confira os demais números divulgados sábado (19/06):

  • Total de óbitos: 253
  • Total de casos confirmados: 7.749
  • Pacientes confirmados hospitalizados: 29
  • Total de pacientes recuperados: 7.214
  • Pacientes em isolamento domiciliar: 678
  • Pacientes internados com suspeita de Covid: 5

LEITOS (atualização em 19/06, às 17h34)

  • Leitos clínicos disponíveis: 11
  • Leitos de UTI-Covid disponíveis: 10

VACINÔMETRO (última atualização em 19/06, às 15h46)

  • Barbacenenses vacinados (1ª dose): 46.834
  • Barbacenenses vacinados (2ª dose): 26.362
  • PACIENTES DE OUTROS MUNICÍPIOS ATENDIDOS NA REDE DE SAÚDE DE BARBACENA
  • Casos confirmados: 678
  • Hospitalizados: 29
  • Óbitos: 195

Vacinação em Juiz de Fora

A cidade de Juiz de fora já possui no somatório de vítimas 36.238 casos confirmados para Covid e 1.725 óbitos contabilizados. De acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pelo município, a cidade está com 288 pessoas hospitalizadas em leitos de tratamento secundário e 384 internados nas UTIs (66,67% de ocupação UTI). Nas últimas 24 hs, a cidade de Juiz de Fora informou 253 novos casos Covid e 07 óbitos.

Início de semana acelerado para imunização do cidadão juizforano

Nesta segunda, 21, o Departamento de Saúde do Idoso (DSI) e o Sport Club, ambos das 8h às 16h, recebem a vacinação de diversos grupos que fazem parte da atual fase da campanha de imunização contra a Covid-19, realizada pela Secretaria de Saúde (SS) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF). As Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do Bairro de Lourdes, Benfica, Centro Sul, Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora das Graças, Santa Luzia, São Pedro e Vila Ideal também fazem a vacinação contra o coronavírus, durante a manhã, das 8h às 11h, e à tarde, das 13h às 16h. As demais UBSs aplicam vacinas contra a Influenza nos dois períodos.

Os trabalhadores da educação ativos na rede pública ou privada que têm de 18 a 29 anos, as pessoas de 57 anos ou mais que não conseguiram ser vacinadas anteriormente, grávidas e puérperas (mulheres em pós-parto de até 45 dias) recebem a primeira dose no Sport Club, nas oito UBSs e no DSI, locais onde também ocorre a aplicação de segundas doses dos imunizantes contra o coronavírus ao longo da segunda-feira. Os profissionais da saúde de 18 a 24 anos, por sua vez, serão vacinados no RU Centro da UFJF. (fonte: site da prefeitura de Juiz de Fora)

INÍCIO DA ESTAÇÃO DO FRIO

Segundo estudos de uma das maiores imunologistas do mundo, a professora Akiko Iwasaki, da Universidade de Yale (EUA), a temperatura e a umidade estão diretamente relacionadas com a viabilidade (capacidade reprodutiva) e a eficiência (transmissão) dos vírus respiratórios da família do coronavírus.

São justamente esses dois parâmetros que começaram a cair em Minas Gerais e em Belo Horizonte com o outono (20 de março a 20 de junho) e durante o inverno, que vai de 21 de junho a 21 de setembro. Em 2020, ano em que começou a pandemia, esse intervalo já se mostrou especialmente favorável ao aumento de casos e mortes no estado, em Belo Horizonte e nas maiores cidades mineiras.

Ela e seus colaboradores descobriram que temperaturas mais baixas, como as registradas no outono e inverno, podem prejudicar a resistência inata das pessoas contra vírus como o Sars-CoV-2. Já a baixa umidade em ambientes fechados, também registrada durante essas estações, tem potencial de prejudicar a capacidade de animais combaterem infecções.

Outro fator também afetado pela baixa umidade do ar é a permeabilidade dos vírus através de mucosas ressecadas. “Além do impacto físico desses fatores (frio e baixa umidade) sobre os vírus, eles também afetam a capacidade de defesa do hospedeiro (as pessoas infectadas e suas respostas imunológicas). Continuamos pesquisando isso, agora, em relação ao Sars-CoV-2”, afirma a médica e pesquisadora da Universidade de Yale.

Levantamento feito pela reportagem do Estado de Minas com base nas informações de secretarias de estado e municipais de Saúde sobre os casos positivos  do novo coronavírus e de óbitos pela infecção indica que a COVID-19 começou a se alastrar em Minas com maior vigor durante o outono, teve um salto impressionante no inverno e redução dos índices na primavera em quase todos os locais avaliados.

ESCALADA

Considerando o estado de Minas Gerais, o outono de 2020 apresentou 27.267 casos positivos e 636 mortes por COVID-19, marcando o início da pandemia. No inverno, a contaminação disparou, chegando a 267.902 casos (+882,5%) e 6.724 óbitos ( 957,2%) no período. Com a primavera, entre 22 de setembro e 20 de dezembro, as infecções caíram 13,5%, chegando a 231.597, enquanto as mortes recuaram 32,9%, com 4.511 registros. Em Belo Horizonte, a infecção foi 857,6% maior no inverno do que no outono, e caiu 44,2% na primavera, o mesmo ocorrendo com as pessoas que não resistiram ao vírus, com ampliação de 1.094,7% das mortes na comparação do inverno com o outono e queda de 44,2% nesses registros quando comparados à primavera.

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