A evolução da contaminação registrada em maio, na comparação com o mês de março e abril deste ano, liga o sinal de alerta das autoridades de saúde do município, que veem crescer de maneira assustadora novos casos de contaminados pela COVID-19 em pessoas mais jovens, situação nova nesse combate à pandemia que poderá despertar novas estratégias de sobrevivência num suposto colapso no atendimento às pessoas infectadas.

Um estudo preliminar, de acordo com a Coordenadora da Vigilância em Saúde do município, Odinéia Amorim, credita como causa do quadro negativo a desobediência juvenil no cumprimento dos protocolos emergenciais de combate à pandemia. A resistência ao atual paradigma, juntando com a descrença na força mortal do vírus que vem matando milhões de pessoas pelo mundo, é justificativa hipotética ao atual quadro de contaminação na cidade.

A maturidade humana na tomada de decisões tem sido fator determinante nessa onda de contaminação, momento em que o cidadão precisa se adequar à situação pandêmica, evitando situações de riscos como: aglomeração, ausência de higiene, ausência do uso de máscaras e falta de sentimento de coexistência.

As festas privadas, reuniões familiares e o desconhecimento da doença tem sido fortes aliados ao vírus da COVID-19, que tem confrontado com todos os esforços empenhados pelos agentes de saúde na vacinação da população e nas diversas ações aplicadas por todo o município, como: sanitização de ruas e praças, testagem nos bairros, barreiras sanitárias, campanhas publicitárias, decretos, fechamento de praças, paralisação do comércio. Enfim, diversas ações que demandam tempo e muito dinheiro público.

Assista o vídeo da entrevista com a coordenadora da Vigilância em Saúde, Odinéia Amorim.