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Prefeito se reúne com professores para discutir municipalização do ensino

Prefeito se reúne com professores para discutir municipalização do ensino

Data de Publicação: 26 de maio de 2021 10:19:00 Professores de escolas estaduais foram até a Prefeitura para discutir projeto "Mãos Dadas" do Governo Estadual

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 Por Redação

O prefeito Carlos Alberto de Azevedo (Cidadania), reuniu-se nesta quarta-feira (26), na sede da Prefeitura, com professores de escolas estaduais instaladas em Santos Dumont. A reunião teve como objetivo ouvir os educadores em relação ao "Projeto Mãos Dadas", do Governo de Minas Gerais, que pretende municipalizar o ensino fundamental até então de responsabilidade das escolas estaduais. 

No encontro, o prefeito Betinho reafirmou seu posicionamento contrário ao projeto, mas se mostrou aberto a receber diretores, trabalhadores da educação e toda a comunidade em geral para conhecer o posicionamento das partes envolvidas.

Há duas semanas, o Executivo de Santos Dumont recebeu Dalva Amorim, gestora da Superintendência Regional de Ensino de Juiz de Fora (SRE-JF), que veio à cidade com o intuito de reverter a posição da Prefeitura sobre o projeto. 

"O estado de Minas tem uma contrapartida para auxiliar os municípios nessa transição: construção de escolas, entrega de carros para transporte, entrega de prédios entre outras medidas. Desde que o Governador de Minas assumiu o mandato vem honrando seus compromissos, essa verba de R$ 500 milhões para todo o Estado já está disponível. À medida que o município aderir, em até 40 dias a verba referente à cidade vai cair na conta", explicou Dalva em entrevista ao Portal 14B na época.

Bárbara Vieira Marques, diretora da Secretaria Municipal de Educação, também se manifestou contrária ao projeto. "Não mudamos de opinião, o município não tem condições de absorver as turmas da educação básica do 1º ao 5º ano com os recursos que eles estão propondo. Ainda mais pedagogicamente no meio de uma pandemia e no meio do ano. Isso não seria bom para os alunos nem para os trabalhadores da educação. Hoje essa proposta é inviável", afirmou a chefe da pasta municipal.  

 

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