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MUNICIPALIZAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL... UMA QUESTÃO QUE MERECE MUITA DISCUSSÃO.

MUNICIPALIZAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL... UMA QUESTÃO QUE MERECE MUITA DISCUSSÃO.

Data de Publicação: 5 de maio de 2021 23:58:00 Portões fechados e alunos distantes das salas de aulas. Esse cenário com milhares de escolas nessa situação em diversos países não se repetia desde a Segunda Guerra Mundial.

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Além do conturbado ambiente causado pela pandemia, quando professores, diretores e gestores tiveram que se reinventar para uma melhor adaptação ao paradigma instalado pela COVID-19, o setor da educação do estado vive a discussão em torno da municipalização do ensino fundamental, onde o estado pretende transferir responsabilidades para os municípios de Minas Gerais. coloquei esse encerramento no primeiro parágrafo. O prefeito de Santos Dumont, Carlos Alberto de Azevedo, já se posicionou contrário à medida proposta/idealizada pelo Governador Zema.

O tema proposto pelo governador do estado vem causando enormes debates em torno da viabilidade ou não dos municípios assumirem as contas da educação mineira. Uma situação que, na análise de muitos professores e gestores públicos, é um caminhar para o colapso econômico do setor.

PANDEMIA NA EDUCAÇÃO

Portões fechados e alunos distantes das salas de aulas. Esse cenário com milhares de escolas nessa situação em diversos países não se repetia desde a Segunda Guerra Mundial. O fato evidencia todo o zelo que devemos ter com o ensino, que desta vez foi escancarado pela relação indireta entre educação e coronavírus.

Em meio a esse panorama assustador e conturbado, não apenas na questão de saúde, mas também do aprendizado das crianças e dos jovens, os impactos estão sendo administrados na medida do possível pela equipe da Secretaria de Educação de Santos Dumont, capitaneada pela diretora da pasta, Bárbara Ramos.

Praticamente nenhum setor da administração pública estava preparado para lidar com as consequências naturais impostas pelo distanciamento e isolamento social.

A maioria das escolas públicas do país não contava com o suporte necessário para o oferecimento do ensino remoto ou à distância, paradigma já vivido por escolas do setor privado há algum tempo, como é o caso do Instituto Promove de Ensino, especialista nessa didática tecnológica de ensino. Apesar de até estarem mais presentes em instituições do Ensino Superior, as plataformas digitais eram aproveitadas pela minoria dos estudantes da educação básica. E do dia para a noite, as escolas públicas precisaram encontrar maneiras de se adaptar a essas “novas tecnologias” – que não são tão novas assim.

Além disso, são poucos os professores que tiveram a formação adequada para lecionar à distância. Preparar uma aula remota é bem diferente da prática presencial de sala de aula, a dinâmica de interação com os alunos é outra, as formas de comunicação com familiares muda e o conhecimento das tecnologias educacionais é imprescindível.

As crianças e os jovens também não estavam acostumados às rotinas mais pesadas de estudos em casa, ambiente no qual normalmente priorizavam atividades de descanso e entretenimento. De maneira geral, os estudantes não possuíam a maturidade para lidar com a autonomia implícita no ensino à distância, em especial os alunos da educação infantil e do ensino fundamental.

As dificuldades são várias, mas são normais. E essa situação não amedrontou o setor de educação do município de Santos Dumont, onde esse cenário de educação e coronavírus é novo para todos. E a Secretaria de Educação do nosso município tem identificado essas falhas, dedicando esforços para corrigí-las sem afetar a rotina de educar e, ou, modernizar toda a estrutura do ensino em nossa cidade em meio à essa confusão causada pela pandemia.

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